A guerra contra as forças russas, que já entrou em seu terceiro ano, está transformando a sociedade ucraniana. Com a morte diária de soldados na linha de frente, cada vez mais mulheres são obrigadas a criar seus filhos sozinhas no país.
Muitas delas, ainda bastante jovens. Como Anastácia, que ao saber da morte do marido —morto ao defender a região de Donetski contra ataques das forças russas —entrou em trabalho de parto prematuro. Depois de uma cesariana feita às pressas, o bebê praticamente não conseguia respirar. Foi salvo graças a cuidados médicos.
Já o marido de Valentina foi morto quando a filha recém-nascida do casal tinha apenas quatro meses, em novembro passado. Apesar da imensa dor, a ucraniana se diz agradecida: “Muitas mulheres não tiveram tempo de engravidar”.
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