295 mulheres foram mortas nos primeiros nove meses de 2024 na Turquia, segundo a plataforma We Will Stop Femicide. Críticos responsabilizam o governo do presidente Tayyip Erdogan pelos números crescentes – sobretudo após a retirada do país da Convenção de Istambul, em 2021.
A convenção visa proteger todas as pessoas da violência, independentemente de seu estado civil ou da orientação sexual, incluindo mulheres solteiras e membros da comunidade LGBTQ+. O governo justificou sua retirada alegando que a convenção promovia a “homossexualidade” e ameaçava os “valores familiares”.
Ativistas temem que a medida também prejudique a eficácia da Lei nº 6284, que fornece proteção contra a violência doméstica. Grupos de direitos das mulheres dizem que o governo Erdogan está fomentando uma sensação de impunidade em uma sociedade já dominada por valores patriarcais.
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