Três corpos foram encontrados nesta terça-feira (26) após o naufrágio de um iate de turismo na costa do Egito. Equipes de resgate continuam buscando 13 pessoas desaparecidas, segundo o governador da província do Mar Vermelho, Amr Hanafi.
O barco, chamado Sea Story, virou na segunda (25) perto do recife de Sataya, transportando 31 turistas de várias nacionalidades e 13 tripulantes em uma viagem de mergulho de vários dias. A embarcação foi atingida por ondas altas e afundou em cerca de cinco a sete minutos.
É possível que os 16 passageiros até então desaparecidos tenham ficado presos dentro do navio, de acordo com autoridades locais.
Foram resgatadas 28 pessoas com ferimentos leves, e nenhum deles precisou ser internado. Todos foram acomodados em um hotel em Marsa Alam, onde as autoridades estavam trabalhando com embaixadas e consulados para fornecer assistência e documentação.
Hanafi disse que o barco havia passado sua última inspeção de segurança em março, sem problemas técnicos relatados. O iate, de propriedade de um cidadão egípcio, tinha 34 metros de comprimento e havia recebido um certificado de segurança de um ano da Autoridade de Segurança Marítima.
O acidente aconteceu durante condições climáticas adversas na província localizada na costa do mar Vermelho, ao longo da parte oriental do Egito, que inclui importantes cidades portuárias como Hurghada e Marsa Alam.
A Autoridade dos Portos do Mar Vermelho do Egito relatou ondas de até 4 metros e ventos de até 62 km/h na área no domingo (24), levando ao fechamento do tráfego marítimo. O barco emitiu um sinal de socorro às 5h30 do horário local na segunda (0h30 em Brasília).
As autoridades informaram que, das 16 pessoas até então consideradas desaparecidas, quatro eram egípcios e 12 estrangeiros. Eles disseram, ainda, que o iate de turismo transportava passageiros provenientes da Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, Polônia, Bélgica, Suíça, Finlândia, China, Eslováquia, Espanha e Irlanda.
O Sea Story, especializado em atividades de mergulho, partiu domingo (24) do porto de Ghalib, no sudeste do Egito, para uma expedição de vários dias e deveria chegar na sexta (29) a Hurghada, 200 quilômetros mais a norte.
Este foi o segundo barco a afundar na área neste ano. Em junho, outra embarcação sofreu danos graves devido a ondas fortes, embora não tenham sido relatadas vítimas.