O uso de exames de DNA e de balística forense tem sido usado com frequência em investigações de crimes contra a vida
A perita geral da Polícia Científica de Alagoas, Rosana Coutinho, foi uma das convidadas para participar da 3ª Reunião Técnica Nacional de Unidades Especializadas na Investigação de Homicídios. O evento, que se encerra nesta sexta-feira (24), reúne chefes das unidades de todo o Brasil em Maceió para aprimorar as investigações de homicídios no país.
Organizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, o evento inclui ainda o 2º Curso Avançado e o 3º Curso Básico de Investigação de Homicídios. Os cursos fazem parte do Projeto de Fortalecimento da Capacidade de Investigação de Homicídios da Senasp e estão dentro do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS).
Rosana Coutinho, que foi a responsável pela implantação do Laboratório Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas, apresentou para os participantes a trajetória do laboratório, que reúne as áreas de Genética, Biologia, Química e Toxicologia Forenses. A perita geral também relatou casos importantes e que foram solucionados por meio de exames de DNA, enfatizando a importância da Rede de Genética.
“Foi muito importante participar desse evento para mostrar a delegados de todo o Brasil o trabalho da Polícia Científica de Alagoas na área de Genética, bem como, ressaltar a importância da interação entre Polícia Civil e Polícia Científica para o sucesso da investigação.”
Cada vez mais, o trabalho desenvolvido pela Polícia Científica tem contribuído diretamente com as investigações de diversos tipos de crimes no estado. Os avanços tecnológicos, estruturação dos órgãos, a qualificação profissional dos peritos oficiais, e investimentos direcionados ás mais diversas áreas forenses permitiram uma revolução na perícia alagoana.
A formação e capacitação de profissionais de Segurança Pública, contou ainda com a participação de Rafael Friedrich Davet, perito Criminal do Ceará, integrante do conselho gestor do Sistema Nacional de Análise Balística (SINAB). Ele apresentou a ferramenta tecnológica que possui um banco de dados unificado para fazer correlações das informações das armas de fogo com os crimes praticados com o uso delas.
A chefe administrativa do Instituto de Criminalística, perita criminal Camila Valença e o perito criminal Paulo Rogério do setor de balística também participaram do evento. Eles destacaram a importância do compartilhamento de boas práticas da perícia criminal, como instrumento de combate à criminalidade, em especial nos crimes de homicídios.
Está é a primeira vez que Alagoas recebe esse evento que está sendo coordenado pela Escola Superior de Ensino da Polícia Civil do Estado. Os peritos criminais foram convidados pela delegada Tacyane Ribeiro, atual coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Maceió, que elogiou o trabalho da Polícia Científica.
