A taxa de descoupação no Rio Grande do Norte diminuiu 1,9% no segundo trimestre deste ano em comparação com o primeiro. É o que aponta Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta terça (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar da queda de 12,1% para 10,2%, a taxa de desocupação do Rio Grande do Norte é a sétima maior do país, segundo o PNAD, ficando atrás de Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%), Amapá (12,4%), Rio de Janeiro (11,3%), Paraíba (10,4%) e Sergipe (10,3%).
Com essa proporção, a taxa de desocupação do RN é maior que a média nacional, que é de 8%.
A queda do primeiro para o segundo semestre, no entanto, foi significativa, representando a segunda maior redução do país no período, atrás apenas do Distrito Federal, federação na qual a taxa de desocupação caiu de 12% para 8,7%.
A taxa de desocupação, segundo o IBGE, é a porcentagem de pessoas na força de trabalho que estão desempregadas. Participam da força de trabalho as pessoas que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) e que estão trabalhando ou procurando trabalho (ocupadas e desocupadas).
Subutilização da força do trabalho
O RN também teve, segundo o relatório da PNAD, no segundo trimestre deste ano, a sétima maior taxa de subutilização da força de trabalho, atingindo uma taxa de 26%, maior que a média do Brasil, que é de 17,8%. A maior taxa é a do Piauí, com 39,7%.
As pessoas com força de trabalho subutilizada normalmente estão fora do mercado de trabalho, mas apresentam potencial e interesse em buscar um emprego.
Índice de trabalhadores com carteira assinada
O relatório também apontou que no RN 64,4% dos trabalhadores do setor privado estão com a carteira de trabalho assinada. A média é menor do que a do país, que é de 73,3% e a maior taxa do Brasil é de Santa Catarina, com 88%.
Taxa de informalidade
A pesquisa mostrou ainda que a taxa de informalidade no RN para a população ocupada foi de 44,1%, uma taxa também maior que a média nacional, que foi 39,2%.
Para o cálculo da taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar.
Ocupado por conta própria
A PNAD Contínua também revelou que o percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria no RN foi de 26,8%, a 12ª maior do média do país – a do Brasil foi de 25,5%.