A mulher de 35 anos, presa em flagrante acusada de matar a própria filha, Laura Maria Nascimento Braga, de apenas sete anos, na cidade de Rio Largo, fez uso de cocaína. O resultado toxicológico da mulher foi divulgado pelo Instituto de Criminalística da Polícia Científica de Alagoas, na manhã desta terça, 30. O exame…
A mulher de 35 anos, presa em flagrante acusada de matar a própria filha, Laura Maria Nascimento Braga, de apenas sete anos, na cidade de Rio Largo, fez uso de cocaína. O resultado toxicológico da mulher foi divulgado pelo Instituto de Criminalística da Polícia Científica de Alagoas, na manhã desta terça, 30.
O exame revelou a presença de metabolitos da cocaína no sangue e na urina da acusada, indicando o uso da droga antes do crime. O resultado da análise toxicológica foi anunciado pelo chefe do Laboratório de Química e Toxicologia, perito criminal Thalmanny Goulart, responsável pelo exame.
Ele explicou que foram analisadas amostras de sangue e urina coletadas no Instituto Médico Legal Estácio de Lima, três dias após o crime, quando a acusada já se encontrava custodiada após ser presa em flagrante.
Goulart confirmou ainda que foi encontrada também a substância lidocaína, um anestésico local, comumente presente na cocaína como adulterante, por esse motivo, pode inferir que a lidocaína encontrada é oriunda também do consumo da cocaína. Estudos mostram que a mistura do entorpecente com o fármaco provoca efeitos graves decorrentes de alterações no sistema nervoso central.
Laura Maria foi atingida por golpes de arma branca na casa da família em Rio Largo no dia 6 de julho. Familiares e vizinhos escutaram os pedidos de socorro da criança, mas quando eles conseguiram entrar no imóvel, já encontraram a menina ferida. Ela chegou a ser socorrida para um hospital da cidade, onde entrou óbito.
No IML de Maceió, o exame cadavérico realizado pelo perito médico-legista Joelson Rodrigues confirmou que Laura Maria foi vítima de choque hemorrágico. A necropsia constatou lesões perfuro-cortantes nas regiões cervical, torácica e da cabeça e equimoses provocadas por lesões contusas na região da face, cabeça, pescoço e no flanco esquerdo do corpo da menina.
Todos os laudos periciais foram encaminhados para a Delegacia de Homicídios de Rio Largo, responsável pelo inquérito policial. A resposta conclusiva e rápida com resultados precisos e confiáveis do Laboratório do IC tem sido fundamental para a solução de diversos delitos, como neste crime de infanticídio.
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