O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, citou um acordo que colocou fim a uma ditadura no seu país como uma experiência válida para a Venezuela, mergulhada em uma crise desde que eleições presidenciais no final de julho reconduziram o ditador Nicolás Maduro a um terceiro mandato.
“Uma solução política para a Venezuela que leve paz e prosperidade a sua população depende de Nicolás Maduro”, afirmou o político nesta quinta-feira (15), na rede social X. “A experiência da Frente Nacional colombiana é uma experiência que, usada transitoriamente, pode ajudar na solução definitiva.”
O Pacto de Sitges, batizado em homenagem à cidade espanhola onde foi firmado, em 1957, nasceu de um acordo entre o liberal Alberto Lleras Camargo e o conservador Laureano Gómez para formar a Frente Nacional e enfrentar a ditadura de Gustavo Rojas Pinilla.
Trata-se de mais uma ideia de um governo mais próximo de Maduro para resolver o impasse entre o regime venezuelano e seus críticos —ambos afirmam que ganharam o pleito, e o adversário do ditador, Edmundo González, tem o respaldo de diversas organizações independentes que verificaram as atas eleitorais da oposição.