A Polícia Civil de Alagoas, através da Seção de Crimes Cibernéticos, da Diretoria de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), começou a investigar, nesta sexta-feira, 19, um possível golpe que envolve a informação de que uma mulher, que se diz alagoana, teria tirado nota 1000 na redação do Enem e que estaria fazendo…
A Polícia Civil de Alagoas, através da Seção de Crimes Cibernéticos, da Diretoria de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), começou a investigar, nesta sexta-feira, 19, um possível golpe que envolve a informação de que uma mulher, que se diz alagoana, teria tirado nota 1000 na redação do Enem e que estaria fazendo essa divulgação em redes sociais com o objetivo de vender cursos.
Mulher que se diz alagoana alega ter tirado nota 1000 no Enem e tenta vender cursos pela internet
O fato chegou ao conhecimento da Polícia civil depois que várias pessoas de todo o Brasil buscaram órgãos federais em Brasília para saber se alguém havia tirado nota máxima em Alagoas, fato este que não foi confirmado.
“Como a mulher diz representar Alagoas, abrimos a investigação para apurar a fake news e orientar aos alagoanos que não comprem cursos de redação por conta dessa informação falsa. Quem se sentir lesado, pode fazer Boletim de Ocorrência por crime se estelionato”, explicou o delegado da Seção de Crimes Cibernéticos, Sidney Tenório.
Ele explicou ainda que um possível crime de inserção de informações falsas no site do Inep (responsável pelo Enem), caso haja, deverá ser investigado pela Polícia Federal. “A preocupação da Polícia Civil é que nenhum alagoano seja lesado com informações falsas divulgadas em redes sociais”, frisou o delegado.
As notas do Enem foram divulgadas na última terça-feira (16) e desde a quarta-feira (18) o vídeo da jovem tem circulado na internet. Ela seria natural de Alagoas, mas teria feito a prova no estado de São Paulo, onde supostamente reside, e seria estudante da rede pública de ensino.
Em todo o Brasil, 60 alunos alcançaram a nota 1000 no ENEM 2023, sendo quatro da rede pública. Destes, 25 são de estados na região Nordeste, mas nenhum deles é de Alagoas.
