A Delegacia de Crimes contra a Criança e o Adolescente já instaurou inquérito policial para investigar a conduta do professor de educação física, de 61 anos, que foi denunciado por alunas da Escola Estadual Jornalista Lafaiette Belo, situada no bairro Benedito Bentes, pelo crime de assédio sexual. Segundo informações da delegada da especializada, Talita Aquino,…
A Delegacia de Crimes contra a Criança e o Adolescente já instaurou inquérito policial para investigar a conduta do professor de educação física, de 61 anos, que foi denunciado por alunas da Escola Estadual Jornalista Lafaiette Belo, situada no bairro Benedito Bentes, pelo crime de assédio sexual.
Segundo informações da delegada da especializada, Talita Aquino, a vítima relatou que o ato delituoso estava sendo praticado pelo professor há algum tempo. “A estudante denunciou que o suspeito é o professor de Educação Física que estaria cometendo estas condutas delituosas há algum tempo. Inclusive, ele estaria constrangendo e coagindo outros alunos da escola”, informou a delegada.
Há relatos que o caso aconteceu em julho quando uma das alunas foi tirar uma dúvida com o professor. O docente teria dito que tiraria qualquer dúvida da vítima se a mesma quisesse ser sua mulher. Além disso, ele tinha o costume de fixar o olhar nas partes íntimas das alunas.
Esta semana, o pai da vítima deverá ser ouvido sobre o caso pela delegada Talita Aquino. A Polícia Civil solicitou também informações a direção da escola e Conselho Tutelar sobre as providências que estão sendo adotadas após o caso vir à tona.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que já foi aberto um processo disciplinar com o intuito de apurar a denúncia. De antemão, o profissional já foi afastado das funções pelo período de 60 dias.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informa que a gestão da Escola Estadual Jornalista Lafaiete Bello, localizada no bairro Benedito Bentes, em Maceió, abriu Processo Administrativo Disciplinar (PAD) em desfavor do servidor suspeito de cometer o crime de assédio, afastando-o, preventivamente, pelo período de 60 dias.
A gestão da unidade de ensino segue à disposição das autoridades policiais, a fim de contribuir com as investigações, já dispensando especial atenção às alunas que denunciaram os atos, bem como aos seus familiares, por meio do programa Escola do Coração, que reúne psicólogos e assistentes sociais, responsáveis por diversas ações voltadas à educação socioemocional dos estudantes.