Instaladas com o objetivo de reduzir o descarte de resíduos em vias e calçadões, as papeleiras têm sido alvo constante de depredação por parte de alguns cidadãos. Somente no início de janeiro, 15 dispositivos foram vandalizados, gerando um custo extra de cerca de R$ 14 mil para a Prefeitura de Maceió, visto que para recuperar uma papeleira, é gasto um valor em torno de R$ 850,00.
A quantia poderia ser utilizada para aperfeiçoar a limpeza urbana da capital. No entanto, a prática atrapalha o serviço executado pela Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb), além de gerar custos extras para a Prefeitura de Maceió.
“Infelizmente, esse é um problema que enfrentamos durante todo o ano. São equipamentos públicos para que cada cidadão tenha a oportunidade de participar da limpeza. No entanto, ainda existem alguns que praticam esse crime que é depredar os dispositivos e, assim, atrapalhar nosso serviço”, disse o diretor-presidente da Alurb, Moacir Teófilo.
Cada papeleira instalada tem capacidade de 30 litros de resíduos, que são recolhidos diariamente pelos agentes de limpeza.
“Nosso pessoal faz a retirada do resíduo gerado diariamente para evitar que as papeleiras encham e esse lixo acabe no chão, sujando o local. Infelizmente, algumas pessoas ainda não fazem a utilização do instrumento. E outras, ainda quebram ou tentam furtar as papeleiras, dificultando o trabalho de coleta de resíduos da Prefeitura de Maceió”, completou Teófilo.
Quem for flagrado danificando o patrimônio público não fica impune e pode sofrer detenção de um a seis meses ou receber uma multa pelo crime de danos causados ao patrimônio público, conforme o Artigo 163 da Lei nº 2.848/40 do Código Penal Brasileiro.
A boa notícia é que os atos de vandalismo podem ser denunciados pela população e assim ajudar no sentido de preservar os equipamentos públicos.
Ao presenciar atos de vandalismo, o cidadão pode denunciar através do número 153, da Guarda Municipal ou, de imediato, à Polícia Militar pelo número 190.