O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, rejeitou o mais recente plano para um cessar-fogo na guerra contra o Hamas, que completou quatro meses nesta quarta (7). Em entrevista, o premiê afirmou que a “vitória total” contra a facção na Faixa de Gaza está “ao alcance” das forças militares de seu país.
Netanyahu renovou a promessa de destruir o Hamas e afirmou que não há alternativa para Israel a não ser causar o colapso do grupo terrorista. A despeito da pressão internacional por uma nova trégua, o premiê disse ter estabelecido a “vitória como objetivo desde o início” e que o conflito terminará em questão de meses, não de anos ou décadas. “Não nos contentaremos com nada menos do que isso.”
O primeiro-ministro reiterou outros objetivos já anunciados por Tel Aviv na guerra: além de destruir o Hamas, resgatar todos os reféns e garantir que Gaza não represente mais uma ameaça a Israel.
“Render-se às demandas delirantes do Hamas, que acabamos de ouvir, não traria a liberdade dos reféns, mas apenas convidaria um massacre adicional; convidaria um desastre para Israel que nenhum cidadão israelense deseja”, afirmou.
O plano de cessar-fogo do Hamas condicionava a interrupção dos combates em Gaza por quatro meses e meio à libertação de todos os reféns e a um acordo para o fim da guerra.
A proposta do grupo terrorista —uma resposta a uma oferta enviada na semana passada por mediadores do Qatar e do Egito e aprovada por Israel e Estados Unidos— ocorreu durante o maior esforço diplomático até agora por uma interrupção prolongada dos combates.