Dezessete pessoas são procuradas e outras 28 foram resgatadas depois que um iate de turismo afundou no mar Vermelho nesta segunda-feira (25), de acordo com autoridades egípcias.
O barco, que transportava 45 pessoas —31 turistas de diferentes nacionalidades e 14 tripulantes—, segundo essas autoridades, enviou sinais de socorro às 5h30 (0h30 de Brasília), de acordo com a governadoria do mar Vermelho (divisão administrativa equivalente a um estado no Egito).
A embarcação, chamada Sea Story, era especializada em atividades de mergulho e saiu no domingo (24) do porto de Ghalib, no sudeste do Egito, para uma expedição de vários dias. A expectativa era de que o barco chegaria na próxima sexta-feira a Hurghada, 200 km ao norte e capital do estado.
Segundo o governador regional Amr Hanafi, alguns sobreviventes foram resgatados graças a uma operação aérea e outros foram retirados a bordo de um navio militar. “A busca continua ativamente em cooperação com a Marinha e as Forças Armadas”, disse Hanafi em comunicado.
As autoridades não informaram a nacionalidade dos turistas a bordo nem mencionaram as possíveis causas do acidente. O mar Vermelho, um dos principais destinos turísticos do Egito, atrai milhões de visitantes todos os anos.
A embaixada chinesa no Cairo indicou nesta segunda-feira que dois cidadãos chineses estão com “boa saúde” depois de terem sido “resgatados após o naufrágio de uma embarcação de cruzeiro no mar Vermelho”, segundo a imprensa estatal chinesa.
O Ministério das Relações Exteriores da Finlândia afirmou à agência AFP que um dos seus cidadãos está desaparecido.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Polônia, Pawel Wronski, indicou que as autoridades “têm informações segundo as quais dois dos turistas podem ser cidadãos poloneses”.
Segundo um responsável por um centro de mergulho envolvido nas operações de resgate, um tripulante que sobreviveu ao naufrágio afirmou que a embarcação foi atingida “à noite por uma onda que a virou de lado”.
O Ministério das Relações Exteriores da Espanha indicou que não havia registro de espanhóis entre os desaparecidos, e que 5 cidadãos do país foram resgatados e estavam fora de perigo. “A Embaixada da Espanha no Cairo acompanha de perto o caso e já estabeleceu contatos iniciais com os afetados para lhes prestar toda a assistência consular necessária”, disse a representação.