Elon Musk passou a compartilhar via X as postagens da Starlink sobre o bem que seus satélites fazem à Amazônia brasileira (abaixo, terminal oferecido no Acre).
Por outro lado, diante das críticas por não ter atendido ao pedido da Ucrânia para ligar os satélites sobre a Crimeia, para um ataque, o magnata esclareceu em entrevista via X:
“O governo ucraniano não está no comando das empresas dos EUA. Não é assim que funciona. Embora eu não seja o maior fã do presidente Biden, se eu tivesse recebido uma diretriz presidencial para ligar, eu o teria feito. Se eu tivesse recebido uma requisição do presidente americano, eu teria ligado [os satélites].”
‘VOCÊ ESTÁ FORA, VOCÊ ESTÁ DENTRO’
A Bloomberg festeja o petróleo na foz do rio Essequibo, “Guiana é a economia mais próspera do mundo –e deve crescer 38% neste ano”, segundo o FMI, que vê o país “melhor do que nunca”. No subtítulo, “Enormes depósitos perfurados pela Exxon transformam a Guiana”.
O presidente Mohamed Irfaan Ali, em viagem a Washington para encontrar investidores, falou ao Atlantic Council que busca “diversificar” a economia. “Queremos também proteger a floresta amazônica“, que “cobre a maior parte” da Guiana e pode gerar US$ 100 milhões por ano em créditos de carbono, segundo ele.
Ele falou também à BBC: “Em 2070, 40% da energia [consumida no mundo] continuará vindo de petróleo e gás. Quem determina quem produz esses 40%? Você não pode simplesmente decidir, ‘você está fora, você está dentro’. É colonialismo”.
A Guiana está dentro. Na Reuters, “Europa leva 63% das exportações crescentes de petróleo da Guiana”, graças às “sanções ocidentais contra a Rússia”, e o país deve ficar atrás apenas de Brasil e México na América Latina, nos próximos anos:
“O parlamento aprovou recentemente uma legislação para incentivar mais produção e aumentar as receitas petrolíferas do país. As propostas do primeiro leilão de blocos offshore serão entregues nas próximas semanas.”
Os “poços da Exxon” ficam na costa, na mesma altura dos poços que a Petrobras quer perfurar. A pressão contra o Brasil prossegue, com o Greenpeace, sediado na Europa, denunciando que “o governo não tem intenção de desistir da exploração de petróleo na foz do Amazonas”. Também na agência France Presse.
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