Os advogados do menino alegam que seus pais “abandonaram física e emocionalmente” o filho porque estavam preocupados de que ele estivesse se envolvendo com gangues em Londres, algo que o adolescente “nega com a maior veemência”. Em uma audiência que começou na terça-feira (26), os advogados pediram a um juiz que ordenasse que ele fosse trazido de volta ao Reino Unido, onde vive desde o nascimento.
Mas os advogados do pai do menino disseram que ele deveria ter permissão para ficar no exterior e que a decisão de “realocá-lo” era “um exercício adequado de responsabilidade parental”. Em declarações escritas, Deirdre Fottrell KC, representante do menino, disse que as ações dos pais foram baseadas “na ideia de que não há outra maneira de responder a esse risco potencial senão removê-lo do país”. Ela disse: ‘As medidas que esse garoto, que ainda não tem 14 anos, tomou para tentar remediar a terrível situação em que se encontra são extremas. Há evidências claras de que ele está sendo prejudicado emocional, psicológica e possivelmente fisicamente no ambiente em que foi colocado.”