Na manchete do South China Morning Post, “China impulsiona Irã e Arábia Saudita a trabalharem juntos para evitar equívocos”, em reunião em Pequim. Era referência aos riscos na região. O representante iraniano avisou que o conflito de Gaza “já se ampliou”.
A consultoria S&P Global postou relatório dizendo que as gigantes europeias Moller-Maersk e Hapag-Lloyd, que controlam um quarto do transporte marítimo mundial, paralisaram viagens pelo mar Vermelho —após ataques dos houthis, do Iêmen, que “ameaçam quaisquer navios de propriedade israelense ou com destino ao país”.
As empresas orientaram suas frotas a usar o Cabo da Boa Esperança, “que acresce 40% à distância de viagem” (mapa acima).
Em contraste com a reunião do ministro chinês do exterior, o ministro americano da defesa viajou a Israel e depois sua base naval no Bahrein “para discutir liberdade de navegação e segurança marítima na região”, segundo o New York Times. “Os EUA estão em conversa com aliados para uma força-tarefa para o mar Vermelho após ataques dos houthis.”
O NYT deu manchete, mas falando que o general enviado por Joe Biden iria supostamente “pressionar Israel a reduzir a guerra”.
NA AMÉRICA DO SUL
Na Bloomberg, dias atrás, “Lula relutantemente se torna mediador na crise Venezuela-Guiana”. Foi após exercícios militares dos EUA na Guiana –e após o presidente desta cogitar uma base americana no país.
O Brasil montou uma cúpula dos dois países em São Vicente e Granadinas, cujo primeiro-ministro é também o atual presidente da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos), da qual os EUA não fazem parte.
Comentário do jornalista Brian Winter, vice-presidente da Americas Society/Council of the Americas, organização dos EUA: “O tempo dirá, mas posso realmente ter errado sobre isso. As negociações mediadas pelo Brasil parecem ter dado uma chance de desescalar”.
NO SUDESTE ASIÁTICO
Mal se noticia o conflito no Ocidente, mas, na Caixin, “China intermediou cessar-fogo entre militares de Mianmar e grupos rebeldes”. Pequim juntou os dois lados para “falar de paz e concordar em manter diálogo”, segundo o SCMP, mas há “dúvidas sobre quanto tempo vai durar”, porque os rebeldes querem autonomia regional.
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