A Polícia Civil de Alagoas segue investigando a chacina ocorrida dentro de um motel, em Maribondo, no último fim de semana. Uma das hípoteses é que os executores tenham escolhido o local pelo fato do estabelecimento não possuir câmeras de monitoramento. Segundo o delegado Thales Araújo, que faz parte da comissão especial formada para investigar…
A Polícia Civil de Alagoas segue investigando a chacina ocorrida dentro de um motel, em Maribondo, no último fim de semana. Uma das hípoteses é que os executores tenham escolhido o local pelo fato do estabelecimento não possuir câmeras de monitoramento.
Segundo o delegado Thales Araújo, que faz parte da comissão especial formada para investigar o caso, desde sábado, 20, os policiais civis, entre eles os membros da comissão especial, estão realizando diligências pela cidade a fim de buscar imagens de câmeras de seguranças que possam auxiliar na resolução do caso.
“Desde o ocorrido, diligências foram empreendidas. No sábado mesmo, funcionários e possíveis testemunhas já foram ouvidas para que a gente pudesse definir as linhas de investigação. Estamos em busca de câmeras de segurança da região que possam nos dar alguma pista ou auxiliar na resolução do crime. O local não tinha câmera de videomonitoramento. Talvez por isso tenha sido escolhido como o local da execução. Tudo está sendo investigado”, disse o delegado em entrevista à TV Pajuçara.
O delegado ressaltou ainda que as vítimas tinham por hábito frequentar o motel para confraternizar principalmente aos fins de semana. “Eles se confraternizavam durante os fins de semana no local. Envolvia o consumo de bebidas alcoolicas e às vezes durava mais de um dia. Segundo relatos, sempre estavam os quatro, mas às vezes havia presença de garotas ou mais pessoas. No dia do fato, só os quatro estavam no quarto quando foi invadido e eles abordados pelos executores”, informou o delegado.
Polícia Civil cria comissão especial para investigar mortes em motel de Maribondo
A principal linha de investigação é a de que o caso tenha relação com o tráfico de drogas uma vez que um dos rapazes mortos possuía envolvimento com o tráfico e organização criminosa.
No dia da chacina, dois homens teriam invadido o local afirmando serem policiais, exigiram que as vítimas deitassem no chão com as mãos na cabeça e efetuaram os disparos com espingarda calibre 12 e pistolas 9mm. Todas as vítimas tiveram morte instantânea.
Um terceiro suspeito seria o responsável por dirigir o veículo da fuga. A polícia trabalha, agora, para identificar os autores e tentar prendê-los. Os corpos das vítimas foram liberados neste domingo, 21, para sepultamento.
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