Um mês após o início da guerra contra o Hamas, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse nesta terça-feira (7) que considera fazer “pequenas pausas táticas” nos combates na Faixa de Gaza para permitir a saída de reféns e de civis.
O premiê, contudo, voltou a descartar a possibilidade de um cessar-fogo no território palestino, medida que é demandada por países críticos aos bombardeios israelenses em Gaza.
Netanyahu disse que um cessar-fogo geral prejudicaria o esforço de guerra de seu país, mas interromper os combates por razões humanitárias, uma ideia apoiada pelos Estados Unidos, principal aliado de Israel, é uma medida que está sendo considerada.
“No que diz respeito a pequenas pausas táticas — uma hora aqui, uma hora ali— já as tivemos antes. Suponho que verificaremos as circunstâncias para permitir a entrada de mercadorias, bens humanitários, ou que nossos reféns saiam”, disse Netanyahu à ABC News na segunda-feira. “Mas não acho que haverá um cessar-fogo geral.”
Depois de cercar a Cidade de Gaza, a maior da faixa homônima, os militares israelenses disseram nesta terça que tomaram um complexo usado pelo Hamas e que estavam preparados para atacar combatentes escondidos em um labirinto de túneis.
As ações continuam também no sul de Gaza, onde pelo menos 23 palestinos foram mortos em dois ataques aéreos nas cidades de Khan Yunis e Rafah, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas. Na terça (6), a pasta informou que mais de 10 mil palestinos haviam morrido desde o início da guerra, em 7 de outubro.