Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (17), um dia antes do dérbi contra o Atlético de Madrid, pela Copa do Rei, com transmissão pela ESPN no Star+, o técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, fez muitos elogios ao atacante Vinicius Jr., exaltando sua “evolução como jogador e como pessoa”. De acordo com o italiano, o brasileiro…
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (17), um dia antes do dérbi contra o Atlético de Madrid, pela Copa do Rei, com transmissão pela ESPN no Star+, o técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, fez muitos elogios ao atacante Vinicius Jr., exaltando sua “evolução como jogador e como pessoa”.
De acordo com o italiano, o brasileiro conseguiu adicionar cada vez mais “variedade” ao seu arsenal de jogadas, o que o tornou um atleta “muito mais perigoso” do que em temporadas passadas.
No último domingo (14), Vini deu show e marcou um hat-trick no massacre por 4 a 1 sobre o rival Barcelona, na final da Supercopa da Espanha. Depois da partida, o “Malvadeza” disse ainda que vem trabalhando para “melhorar seu comportamento” em campo.
O craque admitiu que “não é santo” e salientou que “às vezes fala demais” com adversários durante as partidas, mas assegurou que está “trabalhando para melhorar” e ser um “exemplo” para os outros.
“O Vinicius está de volta ao seu melhor nível depois da lesão recente que teve”, afirmou Ancelotti.
“Ele precisava de um tempo (para voltar ao melhor). Na Supercopa, fez gols de várias maneiras diferentes. Ele está aprendendo a jogar cada vez melhor tanto por dentro quanto por fora, o que o torna ainda mais perigoso”, seguiu.
“Ele vem se tornando cada vez menos previsível, executando mudanças de posição e combinando bem com o Rodrygo. E eu gostei do que ele disse depois da partida ainda mais do que os três gols que ele fez”, brincou.
Carletto ainda foi questionado sobre a polêmica decisão da diretoria do Atlético de não fazer o famoso “pasillo” para os jogadores merengues antes da partida, devido ao título da Supercopa.
O “pasillo” é uma tradição no futebol espanhol, mas os atletas se enfileirando para aplaudir uma equipe que foi recentemente campeã.
No entanto, o time colchonero tomou a decisão de não organizar tal recepção para o maior rival em seu estádio, o que não incomoda Ancelotti.
“Respeito a decisão de cada clube. Se eles fizerem, ótimo. Se não fizerem, ótimo. Não importa nada para mim”, disparou.
A atitude da diretoria do Atlético, por sua vez, ganhou o apoio do treinador dos alvirrubros, Diego Simeone.
“Tenho enorme respeito pelo treinador e pelos jogadores (do Real Madrid). Mas, em termos de respeito, nossos torcedores vêm primeiro”, argumentou.
