No mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, a Secretaria de Estado da Segurança Pública deflagrou, na manhã desta segunda-feira (21), a Operação Shamar – palavra em hebraico que significa “cuidar, guardar, proteger, vigiar, zelar”. A ação nacional conta com a participação das forças policiais de Alagoas com ações de combate ao…
No mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, a Secretaria de Estado da Segurança Pública deflagrou, na manhã desta segunda-feira (21), a Operação Shamar – palavra em hebraico que significa “cuidar, guardar, proteger, vigiar, zelar”. A ação nacional conta com a participação das forças policiais de Alagoas com ações de combate ao feminicídio e à violência doméstica e familiar durante os próximos dias.
Coordenada pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública, por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Diopi/Senasp), a Operação Shamar viabiliza uma atuação integrada e harmônica entre as forças de segurança de todos os estados e do Distrito Federal do país. A ação nacional conta com o apoio do Ministério das Mulheres (MM) e do Colégio de Coordenadores das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar dos Tribunais de Justiça Estaduais (COCEVID).
Em Alagoas, as ações estão sendo coordenadas pela Chefia de Políticas de Segurança à Mulher da SSP e conta com o apoio das Delegacias de Defesa da Mulher da Polícia Civil e da Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar. Além disso, o trabalho é reforçado pelo empenho primordial da Chefia do Disque-denúncia, que tem feito levantamento de denúncias recebidas para averiguação nessa fase inicial de fiscalização, da Chefia Especial de Inteligência e do Comando de Aviação do Estado (Grupamento Aéreo).
Além de mais de 70 denúncias ao 181, que serão verificadas, a Operação Shamar também vai contar com a averiguação de cerca de dez denúncias recebidas através da Central de Atendimento à Mulher, pelo 180, e cumprirá os mandados judiciais contra feminicidas.
Ainda estão previstas para ocorrerem durante o período da Operação, ações educativas, preventivas, ostensivas e repressivas; ampliação de investigação de crimes de violência doméstica e feminicídio; reforços de efetivo no sentido de promover um atendimento mais célere e especializado; contabilização do volume de procedimentos instaurados e concluídos, bem como prisões em flagrantes, pedidos de medidas protetivas e outros indicadores da violência doméstica contra a mulher no Estado.
Para o secretário Flávio Saraiva, que acompanhou o início das ações, o trabalho integrado fortalece os esforços do Governo de Alagoas para combater este tipo de crime. “Um dos focos da nossa gestão é garantir mais tranquilidade para todos, mas em especial para as mulheres, que muitas vezes se sentem aprisionadas aos seus agressores e acabam não denunciando os infratores. Essa ação conjunta mostra que todo o país está empenhado para combater os crimes contra as mulheres e afirmar para elas que podem contar com as forças de segurança”, afirmou ele.
O secretário também lembrou que Alagoas tem registrado redução na quantidade de feminicídio e aumentado o número de pedidos de medidas protetivas. “Graças ao trabalho célebre que vem sendo desenvolvido tanto pelas delegacias da Mulher, quanto pelas ações da Patrulha Maria da Penha, temos registrado uma queda de 21% no número de mortes violentas intencionais contra o público feminino nos sete primeiros meses deste ano, no comparativo com 2022. De junho para julho de 2023, a redução foi de 80%. No primeiro semestre, o número de requerimentos de medidas protetivas aumentou 60% com relação ao mesmo período do ano passado. Isso mostra o quanto as mulheres estão confiando no trabalho das forças policiais e a gente tem feito um serviço de excelência”, finalizou Flávio Saraiva.