Por José Matheus Santos / Folhapress | com informações do g1
Uma estudante de 17 anos atingiu atirou no rosto de um aluno de 16 anos dentro de uma escola particular de Teresina na manhã desta quarta-feira (4). O estado de saúde do garoto é grave. A vítima está internada no Hospital de Urgência de Teresina.
O estudante baleado e a estudante que atirou estudam juntos no 2º ano do ensino médio, e eram namorados.
Ao g1, o irmão do adolescente informou que ele foi baleado na nuca, e que a bala atingiu a coluna cervical. Ele está internado em estado grave no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
Segundo o delegado Tales Gomes, a menina que atirou e o rapaz baleado tiveram um relacionamento, mas terminaram. Nesta quarta-feira (4), a menina levou a arma de fogo para a escola.
Ainda segundo o delegado Tales, a situação aconteceu no refeitório da escola, onde estavam apenas os dois estudantes e uma funcionária da cantina. Os dois conversaram e em seguida aconteceu o disparo.
“Tudo indica que o crime foi cometido devido a um relacionamento entre os dois estudantes. As informações indicam que ela foi a casa do adolescente e falou para os pais do menino que caso ele terminasse o namoro, ela iria matar ele. Parece que o rapaz estava com escoriações no corpo, devido a algumas discussões entre eles. Os pais a partir do momento que souberam da ocorrência informaram a funcionários da escola”, disse o delegado Tales Gomes ao Cidadeverde.com.
A jovem que atirou foi apreendida pela Polícia Civil do Piauí. Durante o depoimento, ela se manteve em silêncio e foi encaminhada para a Delegacia do Menor Infrator. A arma de fogo foi apreendida. Ela era de propriedade do pai da adolescente, um policial militar. Uma faca, do tipo peixeira, foi encontrada na mochila da menina.
Ela e o o aluno baleado estudam na mesma sala do Colégio CPI, localizado no centro da capital piauiense. Os disparos aconteceram enquanto eles estavam no refeitório da escola.
Uma arma do tipo pistola e uma faca foram encontradas na bolsa da estudante. De acordo com a Polícia Militar, a arma de fogo pertence ao pai dela, que é policial militar.
A Polícia Civil vai abrir uma investigação para apurar o caso.
Em nota, o Colégio CPI externou “profunda consternação” pelo ocorrido, disse que prestou socorro à vítima e que concede assistência ao aluno que levou o tiro.
A instituição de ensino suspendeu as atividades nesta quarta-feira e disse que vai colaborar com as autoridades na investigação dos fatos.
