O Al Sadd acionou Abel Ferreira na Fifa alegando descumprimento de um pré-contrato – o treinador desmente tal acordo. Atleta do clube do Qatar, o volante Guilherme contou durante o programa MunDu Meneses como lidaram no país com a polêmica. Ex-volante do Corinthians, o brasileiro afirmou que a diretoria do Al Sadd o procurou para…
O Al Sadd acionou Abel Ferreira na Fifa alegando descumprimento de um pré-contrato – o treinador desmente tal acordo. Atleta do clube do Qatar, o volante Guilherme contou durante o programa MunDu Meneses como lidaram no país com a polêmica.
Ex-volante do Corinthians, o brasileiro afirmou que a diretoria do Al Sadd o procurou para buscar referências do português. Ao entrar em contato com quem trabalhou com Abel, Guilherme pegou referências positivas sobre o treinador. No entanto, a negociação não andou e, segundo o meio-campista, há uma mágoa no Qatar com Abel.
Ainda de acordo com Guilherme, todos no clube davam a chegada de Abel como certa, algo que não se concretizou. O português, inclusive, renovou o vínculo com o Palmeiras até dezembro de 2025.
“Todos vieram para me perguntar (sobre o Abel aqui no Qatar). Falei ‘no Brasil está arrebentando’. Abel iria para o Al Sadd em janeiro e lá falavam que estava tudo certo”, disse Guilherme.
“A diretoria me perguntou como que era, pediu para perguntar para os jogadores (que trabalharam com Abel). Todo mundo elogiou. Eu queria muito o Abel Ferreira. Me falaram que é uma pessoa certa, honesta, que gosta de trabalhar. Um cara super correto e trabalhador”.
“Os caras (no Al Sadd) ficaram chateados com ele, contavam com Abel. A gente estava no meio da temporada, a diretoria contava com ele. Saía na imprensa do Qatar que ele iria para o Al Sadd. O Abel iria ajudar muito a crescer o futebol do Qatar como o Xavi fez”, finalizou.
Em maio, Abel Ferreira se manifestou pela primeira e única vez sobre o assunto. Veja abaixo o longo desabafo.
“Vou fazer uma breve declaração sobre esse assunto. Esperei até o dia de hoje porque gosto de falar com vocês olhos nos olhos, como sempre fiz. A minha carreira como treinador é um livro aberto. Começou em 2012. É um livro que tem capítulos de glória, alguns de tristeza e frustração e tem duas ou três páginas que eu rasgaria”, disse.
“Mas eu acho que um livro é genuíno quando tem todos os capítulos lá dentro. Eu gostaria de acrescentar de novo, porque já falei várias vezes no passado, que sou dono da minha alma e capitão do meu destino”, seguiu.
“Quis o capitão do meu destino que eu chegasse no Palmeiras em 2020. De 2020 até o dia de hoje… eu quero dizer até hoje para aqueles que não ouviram, eu não vou alterar uma vírgula do que disse há sete meses: eu estou no Palmeiras e sou treinador do Palmeiras”, completou.