As autoridades ucranianas emitiram nesta terça-feira (27) novos alertas aéreos em grande parte do país após o maior ataque aéreo desde a invasão do país pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022.
Os alertas foram emitidos diante da saída de bombardeiros e drones russos em direção ao seu território.
Foram empregados, segundo Kiev, 236 mísseis e drones contra alvos em 15 regiões na madrugada e na manhã de segunda-feira (26).
Na madrugada desta terça, a Força Aérea ucraniana alertou que “vários (bombardeiros) Tu-95ms decolaram da base aérea de Engels”, no sudoeste da Rússia, e que vários drones de ataque também se dirigiam para o seu território.
Na véspera do ataque, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, havia denunciado uma campanha massiva de bombardeios russos contra 15 regiões do país na qual foram utilizados “mais de 100 mísseis de diferentes tipos e uma centena de [drones] Shahed”.
Trata-se de “um dos ataques russos mais importantes”, declarou Zelenski. “Há muitos danos no setor de energia”, acrescentou. “Poderíamos fazer muito mais para proteger vidas se a aviação dos nossos vizinhos europeus trabalhasse junto com nossos F-16 e com nossa defesa aérea”, insistiu o presidente ucraniano no Telegram.
Vários países condenaram os ataques russos. Os Estados Unidos denunciaram um bombardeio “escandaloso” e o Reino Unido o classificou como “covarde”.
O ministro alemão das Relações Exteriores acusou a Rússia de “tentar destruir o fornecimento” de eletricidade da Ucrânia.
Com AFP