A seleção brasileira feminina de futebol, que tem no elenco as alagoanas Marta e Geyse, conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Paris, marcando um avanço significativo após 16 anos fora do pódio. As jogadoras vão dividir o prêmio de R$ 630 mil oferecido pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Durante o torneio, Marta, ícone…
A seleção brasileira feminina de futebol, que tem no elenco as alagoanas Marta e Geyse, conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Paris, marcando um avanço significativo após 16 anos fora do pódio. As jogadoras vão dividir o prêmio de R$ 630 mil oferecido pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Durante o torneio, Marta, ícone do futebol feminino e seis vezes eleita a melhor do mundo, enfrentou desafios. Expulsa em um jogo contra a Espanha, ficou de fora de duas partidas. Sem ela, a seleção exibiu um futebol solidário, vencendo a França e superando a Espanha na semifinal para garantir a disputa pela medalha de ouro.
Na final contra os Estados Unidos, o técnico Arthur Elias optou por deixar Marta no banco de reservas. No entanto, após as adversárias abrirem o placar no início do segundo tempo, Marta entrou em campo na tentativa de liderar a reação. Apesar de seu esforço, a seleção não conseguiu virar o jogo.
Aos 38 anos e cinco meses, Marta perdeu a chance de se tornar a mais velha medalhista de ouro do Brasil, título que permanece com a levantadora Fofão, do vôlei feminino. A rainha do futebol encerra sua carreira olímpica com seis participações, três medalhas de prata e 13 gols marcados em torneios olímpicos. Nas Olimpíadas de Paris 2024, Marta não marcou nenhum gol, com seu único tento na estreia contra a Nigéria sendo anulado por impedimento.
Após a partida, Marta lamentou a derrota, destacando o esforço e a determinação da equipe, mas novamente, o sonho do ouro ficou por um triz.
