O motorista do caminhão tanque, de 39 anos, que capotou sobre um automóvel em acidente que deixou duas pessoas mortas em trecho da rodovia BR 101, foi interrogado pelo delegado Rubens Cerqueira, do 109º Distrito Policial (109º DP) de Flexeiras. O sinistro matou a médica Flávia Emanuelly Alves França Gomes, de 27 anos, e o…
O motorista do caminhão tanque, de 39 anos, que capotou sobre um automóvel em acidente que deixou duas pessoas mortas em trecho da rodovia BR 101, foi interrogado pelo delegado Rubens Cerqueira, do 109º Distrito Policial (109º DP) de Flexeiras. O sinistro matou a médica Flávia Emanuelly Alves França Gomes, de 27 anos, e o estudante de Medicina, Lucas Queiroz Silva, de 25.
Ao ser ouvido, o homem contou que trabalha como motorista de caminhão há cerca de 10 anos e que estava transportando uma carga de resina que teria saído do Rio de Janeiro com destino a João Pessoa, na Paraíba, quando ocorreu o acidente.
Durante o interrogatório, ele garante que não consumiu bebida alcoólica ou qualquer tipo de droga no dia do acidente. Ao ser questionado, ele atribuiu o sinistro a um denível existente entre pista e acostamento, que teria provocado uma manobra brusca para tentar trazer o veículo de grande porte de volta para a rodovia. Nesse momento, segundo o motorista, o caminhão capotou sobre o automóvel.
O condutor conta ainda que tentou socorrer a médica, mas ela estava presa nas ferragens, a exemplo do estudante. A Polícia Rodoviária Federal esteve no local e, conforme afirmou, realizou o teste do bafômetro. Na ocasião, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Polícia Militar também foram até lá.
Contou ainda que a pedido dos policiais rodoviários levou o caminhão para o CISP (Centro Integrado de Segurança Pública). Ele concluiu afirmando que possui todos os cursos necessários para transporte de produtos perigosos e sua CNH encontra-se válida.
O delegado informou que, após concluir o inquérito, vai encaminhá-lo à Justiça.