A Polícia Civil de Alagoas informou nesta segunda-feira, 05, que já instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do grave acidente que resultou na morte médica Flávia Alves e do estudante de Medicina, Lucas Queiroz, na última sexta-feira, 02, na BR-101, em Flexeiras. Segundo o delegado Mário Jorge Barros, diretor da DPJ2 (Diretoria…
Lizianny Toledo (à esquerda), Flávia Alves (meio) e Lucas Magalhães (à direita)
A Polícia Civil de Alagoas informou nesta segunda-feira, 05, que já instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do grave acidente que resultou na morte médica Flávia Alves e do estudante de Medicina, Lucas Queiroz, na última sexta-feira, 02, na BR-101, em Flexeiras.
Segundo o delegado Mário Jorge Barros, diretor da DPJ2 (Diretoria de Polícia Judiciária 2), a carreta, envolvida no acidente, está na sede do 109º Distrito Policial (109ºDP), onde passará pela perícia da Polícia Científica.
“O caso aconteceu e nós não podemos deixar de apurar quem deu causa ao acidente. Esta semana, serão ouvidas testemunhas e carreta passará pela perícia. Todo o esforço da Polícia Civil será utilizado para esclarecer os fatos e apurar as responsabilidades”, disse o delegado.
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A médica Lizianny Tenório Toledo, a única sobrevivente do acidente, já recebeu alta médica e será uma das testemunhas que prestará depoimento sobre o caso em breve. Por meio das redes sociais, a médica relatou que viveu um milagre.
“Estávamos na faixa da esquerda e o caminhão, na da direita. Na curva, deu a primeira pancada atrás de mim e nesta primeira pancada não vi mais nada. Só ouvi o grito de Flávia, Lucas não respondia mais e eu gritei também. O carro de Flávia foi para o lado e voltou. Nisto, o caminhão voltou a tombar em cima da gente e arrastou um pouco também. Depois disso, não ouvo mais a voz de ninguém. Gritei por eles, mas não responderam mais. Então, só consegui olhar para o céu porque entendi ali que eles já tinham ido embora. Depois foi muito rápido. Veio o motorista do caminhão e outras pessoas tentando me tirar dali. Eu vivi um milagre e se Deus permitiu que eu permanecesse aqui é porque tenho uma missão ainda a ser cumprida”, relatou a médica de forma emocionada.
O inquérito está sendo presidido pelo delegado Rubens Cerqueira, titular do 109º DP de Flexeiras, que iniciará as oitivas, ouvindo os envolvidos e testemunhas.
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