É abjeta a declaração do presidente Lula de que “não tem nada de grave” no que ocorre na Venezuela, onde há suspeitas graves de fraude eleitoral. O Partido dos Trabalhadores, qualificou a eleição como “uma jornada pacífica, democrática e soberana”.
Há um ano e meio, Lula quase sofreu um golpe militar no Brasil. Agora, não há nada demais em a milícia de Nicolás Maduro sequestrar à luz do dia um dos líderes da oposição, Freddy Superlano, no meio de Caracas. Nem em matar civis em protestos, ou prender sabe-se lá quantas pessoas que protestam por transparência no processo eleitoral.
Lula e o PT igualam-se, na outra ponta do espectro, aos que acusam o bolsonarismo de ser a extrema direita do Brasil. Que gostaria de ter dado um golpe, sequestrado opositores e de ter sumido com pessoas contrárias ao seu regime —exatamente como seu companheiro Maduro faz agora.
O presidente da República e seu partido chegaram, neste momento, ao ponto mais baixo de sua trajetória. Vergonha, Lula. Uma coisa é simpatizar com regimes de esquerda incompetentes, de onde as pessoas fogem aos milhões em busca de uma vida melhor, como os sete milhões que já deixaram a Venezuela.
Outra é defender quem prende e arrebenta pessoas em porões, corrói as instituições por dentro e não divulga dados básicos sobre o resultado de eleições.
Felizmente, para que fique bem claro qual o caráter atual de Lula e do PT, não vai ser fácil a eles sair dessa. Maduro vai dobrar a aposta e veremos cenas terríveis à frente para que o ditador possa se manter no poder. Com a benção de Lula e do petismo.
Que fique bem claro: Lula e o PT apoiam uma ditadura de fazer inveja a Bolsonaro.