A possível candidatura à Casa Branca da atual vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, ganhou contornos mais claros de favoritismo nesta segunda-feira (22). Depois do endosso do presidente Joe Biden, confirmado pouco depois do anúncio da desistência dele, líderes democratas indicaram apoio a ela, e o volume de doações cresceu.
As manifestações mais significativas vieram de governadores tidos como possíveis rivais dela pela indicação e da ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi —figura influente do partido. Mas ainda faltam gestos de políticos como o ex-presidente Barack Obama e os líderes da legenda no Congresso.
Kamala discursou duas vezes nesta segunda —na Casa Branca, com jovens, fez uma defesa do legado de Biden; mais tarde, a assessores, falou pela primeira vez em tom de candidata, buscando contraposições com Donald Trump. Do outro lado, o republicano e o vice na chapa dele, J.D. Vance, já centram ataques em Kamala.
O ppisódio desta terça-feira (23) discute o que falta para Kamala Harris ser confirmada como candidata à Presidência dos EUA. Denilde Holzhacker, professora de Relações Internacionais da ESPM, analisa os desafios da vice-presidente dentro do Partido Democrata e numa eventual campanha contra Trump.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon. A produção é de Carolina Moraes e Lucas Monteiro e a edição de som, de Thomé Granemann.