Um testemunha do tiroteio no comício do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump contou como um homem morreu baleado ao seu lado durante atentado contra o candidato presidencial republicano no sábado (13), em Butler, Pensilvânia.
“Ouvi vários tiros. O homem ao meu lado levou um tiro na cabeça, morreu instantaneamente e caiu no fundo das arquibancadas. Outra mulher parecia ter sido atingida no antebraço ou na mão”, disse o homem, identificado apenas como Joseph, à rede NBC News.
Ele observou que parecia que a vítima estava “na trajetória dos tiros” que eram direcionados ao ex-presidente republicano e candidato às eleições presidenciais de novembro.
Uma segunda testemunha, um homem que não quis se identificar e disse ser médico de emergência, descreveu como tentava ajudar uma das vítimas.
“Alguém ali estava gritando que tinham atirado nele, então eu me aproximei. Disse que sou médico de emergência”, relatou a testemunha, que usava uma camiseta branca com as siglas EUA manchada de sangue e um boné vermelho, cor do Partido Republicano.
“O cara estava de lado, preso entre os bancos. Ele levou um tiro na cabeça”, disse. “Havia muito sangue e massa encefálica”, continuou.
Outros dois espectadores ficaram gravemente feridos, disse o serviço secreto.
Trump, que está em campanha para retornar à Casa Branca, foi alvo de tiros enquanto discursava em um comício em Butler, a cerca de uma hora de Pittsburgh, segunda cidade mais populosa da Pensilvânia, na tarde de sábado. Após o ataque, era possível ver sangue escorrendo no rosto do ex-presidente.
A Pensilvânia é um dos que são considerados decisivos para o pleito americano por seu eleitorado não ser fiel a nenhum partido.
Após ser protegido por sua equipe, o ex-presidente fechou e levantou o punho direito, aos gritos de “USA” (sigla para Estados Unidos da América, em inglês).
Menos de duas horas após o atentado, Trump postou uma declaração na rede social Truth Social, onde agradece aos agentes da lei e ao serviço secreto pela “resposta rápida”.
O esquema de segurança em torno de Trump se tornou alvo de questionamentos após o ex-presidente ser ferido. A principal cítica é ao Serviço Secreto, responsável pela avaliação prévia de segurança, organização do esquema e supervisão da área.