Uma operação deflagrada na tarde desta terça-feira (9) pela Seção de Capturas da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) da Polícia Civil resultou na prisão de um dos maiores líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em Alagoas. O suspeito, de 29 anos, foi surpreendido pelos policiais civis em…
Uma operação deflagrada na tarde desta terça-feira (9) pela Seção de Capturas da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) da Polícia Civil resultou na prisão de um dos maiores líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em Alagoas.
O suspeito, de 29 anos, foi surpreendido pelos policiais civis em um bar e restaurante localizado na Rua Doutor Júlio César de Mendonça Uchôa, no bairro Antares, parte alta de Maceió.
As investigações, que começaram em abril de 2019, apontam que o homem foi denunciado pelo tráfico de drogas e outros crimes, juntamente com mais 104 membros da facção criminosa. O trabalho investigativo durou meses e acumulou muitas horas de interceptação telefônica, incluindo ligações feitas pelos integrantes do grupo criminoso de dentro do presídio.
De acordo com as investigações, o homem preso ocupava uma posição elevada na hierarquia do PCC em Alagoas, desempenhando a função de “Geral do Sistema”. Entre suas responsabilidades estavam o controle dos faccionados que estavam presos, o “batismo” (ingresso de novos integrantes) e o cadastro de todos os membros do grupo.
Além disso, ele era responsável por organizar o combate às facções rivais, especialmente ao Comando Vermelho (CV), que também atua em Alagoas. Ele elaborava relatórios diários, semanais e mensais contabilizando quantas pessoas tinham sido mortas pelo PCC no estado na guerra entre os grupos rivais. Também controlava os telefones celulares pertencentes à facção, tanto fora quanto dentro dos presídios, e participava de conferências para traçar as ações do grupo criminoso em Alagoas.
Os levantamentos da Polícia Civil constataram que algumas lideranças da facção em Alagoas estão em outros estados, inclusive em presídios. Após ser preso, o líder criminoso será levado para o sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça para responder, entre outros crimes, pelo tráfico de drogas e associação para o tráfico.
