Em meio aos desdobramentos no front da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que nesta segunda (9) entrou no terceiro dia, restam incertos muitos efeitos que o conflito pode ter na geopolítica —regional e global— e na economia.
Em campo, Israel disse ter concluído a retomada de áreas atacadas pelos terroristas e continuou os bombardeios na Faixa de Gaza, com ministros ordenando o bloqueio de serviços na região. O Hamas ameaçou matar civis sequestrados caso os ataques de Israel continuem. O número de mortos supera a marca de 1.500, sendo 900 israelenses.
No campo diplomático, aliados prometeram auxílio militar a Tel Aviv, e a União Europeia disse que vai debater o repasse de recursos a projetos palestinos. O presidente de Israel, Isaac Herzog, afirmou que ataques como os do fim de semana não eram vistos desde o Holocausto e agradeceu o apoio recebido.
Uma das incertezas sobre o conflito cerca o futuro dos diálogos que Israel tem estabelecido com nações árabes. Outra envolve até onde pode ir a mobilização de aliados —no caso do Hamas, a mobilização de Irã e do Hizbullah—, em especial levando em consideração o estágio da Guerra da Ucrânia. Por fim, há os impactos na economia, que começaram com uma alta na cotação do petróleo nesta segunda.
No episódio desta terça-feira (10), o Café da Manhã discute a geopolítica em meio à guerra entre Israel e Hamas e analisa as consequências regionais e globais do conflito. O podcast entrevista Kai Lehmann, professor de relações internacionais da USP.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.