O homem apenas identificado como Luiz, de 49 anos, morto a tiros na porta de uma oficina mecânica na Avenida Menino Marcelo na última quarta-feira (04), teria sido avisado no trabalho que a esposa estava se mudando. A vítima foi atingida com disparos na porta de casa e ainda tentou fugir, mas tombou e foi…
O homem apenas identificado como Luiz, de 49 anos, morto a tiros na porta de uma oficina mecânica na Avenida Menino Marcelo na última quarta-feira (04), teria sido avisado no trabalho que a esposa estava se mudando. A vítima foi atingida com disparos na porta de casa e ainda tentou fugir, mas tombou e foi alvejado na porta de um estabelecimento. Na ocasião, a mulher teria descarregado a arma e recarregado, fugindo do local com uma criança e o revólver em punho.
A informação foi dada à TV Gazeta na tarde desta sexta-feira (06) pela delegada Sheyla Carvalho, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelo inquérito. Os agentes começaram a investigar o caso no próprio dia do crime e já começaram a interrogar as testemunhas, inclusive uma que no dia de hoje deu detalhes importantes a polícia.
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A vítima era companheiro da acusada e eles moravam no local há aproximados 30 dias. Segundo a delegada, a vítima estava no trabalho quando foi comunicada que a sua esposa estava fazendo uma mudança, o que lhe causou estranheza. A vítima já tinha avisado a um amigo – que prestou depoimentos hoje – que queria se separar, mas que a mudança promovida pela acusada foi “repentina”.
A delegada destacou ainda que a vítima chegou ao local em um mototaxi e que tentou impedir a mudança, tentando tomar as chaves do caminhão. De acordo com a delegada, eles teriam discutido agressivamente por cerca de 30 minutos e, informações de uma testemunha, a vítima teria dito que ela só saia do local com a polícia e, na ocasião, a autora teria sacado a arma e efetuado os disparos.
A arma seria da autora e, ainda de acordo com a delegada, a acusada tem alguns boletins de ocorrência registrado contra a sua pessoa, onde em 2019 teria efetuado, juntamente com seu companheiro – a vítima – ameaças contra a sua sogra.
A acusada ainda não se apresentou à polícia e, segundo a delegada, caso não seja feito será pedido a prisão dela na justiça.
O caso
A vítima foi apenas identificada como Luiz, de 49 anos de idade. O homem foi alvejado com vários disparos e, não resistindo aos ferimentos, morreu no local antes de receber atendimento da emergência. O crime ocorreu na porta de uma oficina mecânica na Avenida Menino Marcelo, no bairro da Serraria. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda foi acionada ao local, mas a vítima já estava em óbito.
A acusada teria descarregada a arma, recarregado e efetuado novos disparos contra a vítima. Ela fugiu do local com uma criança e a arma em punho.
As primeiras informações da polícia davam conta que a vítima era um mecânico e estava trabalhando no momento do crime. Mas, as informações oficiais apontam que a vítima é um serralheiro e não trabalhava no local onde morreu.
No primeiro momento, a polícia informou à imprensa que a vítima estava realizando uma mudança quando a acusada chegou ao local com uma criança e um homem, que supostamente seria seu irmão. Os moradores da região que testemunharam o crime disseram aos militares que a mulher tentou pegar a chave do caminhão, quando foi impedida pela vítima.
Ainda de acordo com a polícia no dia do crime, eles teriam iniciado uma discussão e a acusada teria sacado a arma e efetuado três disparos que atingiram a região da barriga da vítima. As informações ainda dão conta que a vítima teria corrido tentando fugir da mulher, mas foi alcançado na porta da oficina e no local recebeu outros tiros, inclusive na região da cabeça.
Populares disseram à polícia que a mulher teria descarregado a arma na vítima e, na ocasião, ainda teria recarregado a arma e efetuado novos disparos.
Segundo a polícia, a mulher teria evadido do local com uma criança e o homem. Ela estava com a arma em punho e entrou em um supermercado que fica em frente ao local do crime. Populares disseram ainda a polícia que a acusada tinha uma tatuagem na região da perna.