O professor de reforço preso por suspeita de tocar nas partes íntimas de ao menos duas alunas de nove anos, na Escola Municipal Governador Luiz Cavalcante Costa, localizada em Marechal Deodoro, região metropolitana, alegou em depoimento à Polícia que estava aplicando uma metodologia de ensino para as crianças que têm dificuldade de aprendizado e negou…
O professor de reforço preso por suspeita de tocar nas partes íntimas de ao menos duas alunas de nove anos, na Escola Municipal Governador Luiz Cavalcante Costa, localizada em Marechal Deodoro, região metropolitana, alegou em depoimento à Polícia que estava aplicando uma metodologia de ensino para as crianças que têm dificuldade de aprendizado e negou ter abusado das meninas.
“Ele afirmou que a maneira como ele agiu foi unicamente obedecendo à metodologia de ensino, o que para nós é um tanto estranho. Temos informações de que outras três crianças também foram abusadas, mas os responsáveis ainda não compareceram à Delegacia para prestar as devidas queixas”, afirmou a delegada Liana Franca, responsável pelo inquérito.
Ele foi preso nessa terça-feira (12) por estupro de vulnerável e segue à disposição da Justiça.
A direção da escola tomou conhecimento da situação no dia 31 de agosto e o professor foi afastado de suas atribuições pela Secretaria de Educação do município. Na ocasião, as alunas teriam contado o que aconteceu para uma cuidadora e, então para a direção. A direção da escola acionou o Conselho Tutelar, que encaminhou o caso ao 17º Distrito Policial.
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No dia 05 de setembro as mães de duas estudantes registraram Boletim de Ocorrência na delegacia da cidade. Em depoimento, as mães relataram que as meninas foram tocadas nos seios pelo educador. A Polícia Civil representou pela prisão do acusado, o que foi concedido pela promotoria e um mandado de prisão foi expedido.
Segundo a direção da escola, apesar de até o momento apenas duas mães terem registrado Boletim de Ocorrência, outras três alunas entre oito e 10 anos relataram também serem vítimas do educador, mas os pais das crianças ainda não foram até a delegacia formalizar a denúncia.