Durante o mês de agosto, as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) mantidas e gerenciadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizaram 76.964 atendimentos. Deste total, foram contabilizados 15.388 atendimentos na UPA Jacintinho, 15.621 na UPA Tabuleiro do Martins, 10.673 na UPA Chã da Jaqueira, 11.965 na UPA Arapiraca, 11.176 na Jaraguá e 12.141 na Cidade Universitária.
O morador do bairro Jacintinho, em Maceió, Sandro Soares, de 29 anos, destacou a agilidade do atendimento ao chegar à UPA Jaraguá com um quadro de náusea e vômitos. “Após ficar um dia passando mal, resolvi procurar atendimento médico, fui medicado e meu quadro de saúde melhorou. Procurei atendimento nessa unidade, pois já fiquei internado aqui e me senti acolhido”, relatou.
Já o morador do bairro Jaraguá, Carlos da Silva, de 40 anos, procurou também a mesma unidade, após sentir fortes dores abdominais. “Eu sofro de cálculos renais e, após amanhecer o dia com muitas dores, decidi procurar atendimento na UPA Jaraguá. Foi a primeira vez que vim. Fui bem atendido, desde a recepção até a ala de atendimento”, disse.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, os números apresentados pelas UPAs no mês de agosto, atestam que as unidades mantidas pela Sesau são resolutivas. “As unidades asseguram à população atendimento de urgência, que é o intermediário entre a Atenção Primária e a Alta Complexidade. Além de solucionar muitos problemas de saúde, elas evitam que casos desnecessários migrem para unidades como o HGE [Hospital Geral do Estado], por exemplo”, salientou.
Perfil Assistencial
As UPAs funcionam 24 horas por dia, todos os dias da semana e podem resolver grande parte das urgências, como crises de pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Elas também asseguram exames laboratoriais e de raios-X, visando auxiliar no diagnóstico apresentado pelos pacientes. O atendimento é realizado de acordo com a classificação de risco, e não necessariamente por ordem de chegada, priorizando a gravidade dos casos.
A coordenadora de enfermagem da UPA Jaraguá, enfermeira Karoline Gaia, ressalta a importância da humanização ao receber os pacientes. Ela explica que o acolhimento é prioridade para um atendimento eficiente. “Sabemos que há alguns procedimentos que poderiam estar sendo realizados em níveis de Ambulatório ou UBS [Unidade Básica de Saúde], mas os pacientes acabam procurando a UPA, provocando assim um aumento significativo no atendimento. Por isso, o acolhimento é fundamental para orientar e esclarecer dúvidas dos paciente”, explicou.
Karoline Gaia destacou, também, a necessidade da conscientização da população sobre a classificação de risco no atendimento e esclareceu quando a UPA ou outra unidade de saúde devem ser procuradas. “Estamos sempre conversando com os pacientes e conscientizando-os sobre quando devem procurar atendimento na UPA, UBS ou no Ambulatório 24 Horas. É preciso que eles recebam essa orientação e entendam que, talvez, por não ser uma urgência dentro da classificação de risco, o atendimento pode levar até quatro horas para ocorrer. Portanto, com a população mais orientada, eles compreenderão as unidades de referência para cada situação”, destacou.