A Polícia Científica de Alagoas (Polc) informou nesta terça-feira, 16, que os dois homens, assassinados ontem (15) dentro de uma casa de taipa em um assentamento do Movimento Sem Terra (MST) na Fazenda Santa Rosa, na Barra de Santo Antônio, morreram após serem atingidos por disparos de arma de fogo nas cabeças. Informações policiais da…
A Polícia Científica de Alagoas (Polc) informou nesta terça-feira, 16, que os dois homens, assassinados ontem (15) dentro de uma casa de taipa em um assentamento do Movimento Sem Terra (MST) na Fazenda Santa Rosa, na Barra de Santo Antônio, morreram após serem atingidos por disparos de arma de fogo nas cabeças.
Informações policiais da 2ª Companhia Independente da PM dão conta que as vítimas – Luiz Angenor Lúcio Filho dos Santos, de 28 anos, e Marcos Luiz Silva dos Santos, de 31 anos – dormiam no barraco na madrugada de segunda-feira, 15, quando um veículo, com características não repassadas, parou no local. Os acusados desceram, entraram na casa de taipa e efetuaram os disparos de arma de fogo.
Logo após o crime, uma equipe da Polc esteve no local e deu início aos trabalhos periciais com o intuito de coletar vestígios que ajudem a elucidar o duplo homicídio. Quando chegaram ao local, os peritos encontraram os corpos das vítimas caídos no chão em um cômodo próximo a porta de entrada. A perícia constatou ainda que não havia sinais de arrombamento no local.
“A equipe do Instituto de Criminalística da Polícia Científica realizou um levantamento na Barra de Santo Antônio em uma casa de taipa, onde os dois corpos do sexo masculino foram encontrados. As lesões apresentavam características de terem sido produzidas por instrumentos perfuro-contundentes, projéteis de arma de fogo, com um tiro na cabeça de cada vítima. Foram encontrados após levantamentos vestígios de manchas de sangue e um projétil de arma de fogo, do tipo arma curta”, informou o perito criminal José Veras.
Ainda segundo o perito, o projétil encontrado poderá ajudar, por meio do exame de microcomparação balística, na identificação da arma de fogo utilizada no crime bem como auxiliar as forças policiais na identificação dos acusados do crime.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Alagoas.
