Um
colégio particular tradicional de Fortaleza, no Ceará, demitiu um de seus
professores após alunos divulgarem nas redes socais vídeo do educador beijando
um estudante na boca em sala de aula. As imagens repercutiram nas redes sociais
nos últimos dias e geraram inúmeras críticas a respeito da postura do
funcionário.
“Nunca deveria trabalhar como professor”, escreveu uma usuária do Instagram. “Sou do tempo em que se ia para escola para estudar”, publicou outra. Muitas mensagens também foram postadas na rede X da instituição solicitando posicionamento firme da escola a respeito do fato.
Diante
disso, a Gazeta do Povo entrou em contato com a Organização Educacional Farias
Brito, que afirmou não admitir “postura incompatível com os valores da
Instituição”.
Em nota enviada à reportagem, a rede informou que a situação foi registrada no término de uma aula do cursinho pré-vestibular no último dia 18 de março e que revela “conduta de um professor em desacordo” com as normas da rede educacional.
Ainda
segundo a instituição, assim que a administração teve conhecimento do ato, “o
professor foi imediatamente desligado por sua atitude não refletir os
princípios do colégio que, nos últimos sete anos, foi o primeiro lugar do
Brasil no Enem e aprovou mais no ITA/IME”, informou.
A instituição de Fortaleza foi fundada em 1935 e, segundo informações divulgadas no site da rede, tem a missão pedagógica de desenvolver potencialidades intelectuais de seus alunos e de formar estudantes com visão histórico-crítica da sociedade, preparados para a “construção de uma sociedade mais justa e democrática”.
Outro professor foi afastado em São Paulo
No último dia 11 de março, outro professor do 8º ano do Ensino Fundamental foi denunciado por pais e alunos de uma escola no interior de São Paulo por expor sua vida pessoal como travesti em sala de aula.
De acordo com gravações realizadas pelos estudantes de aproximadamente 12 anos, o educador questionou se os alunos teriam “algum problema com travesti”, porque, se tivessem, resolveriam “na gilete”. O professor relatou ainda que atuava como “Fabiola” para ganhar dinheiro aos finais de semana e citou detalhes de sua atuação. Ele foi afastado da função.