Uma investigação policial que durou cerca de três meses, pelo Núcleo de Investigação Especial da DGPC (NIESP), coordenada pelo delegado Sidney Tenório, resultou na prisão de um idoso de 76 anos, acusado de esturpo de vulnerável contra uma criança de apenas 3 anos. A prisão aconteceu no município de São José da Lage, em cumprimento…
Uma investigação policial que durou cerca de três meses, pelo Núcleo de Investigação Especial da DGPC (NIESP), coordenada pelo delegado Sidney Tenório, resultou na prisão de um idoso de 76 anos, acusado de esturpo de vulnerável contra uma criança de apenas 3 anos. A prisão aconteceu no município de São José da Lage, em cumprimento a um mandado emitido pela 14ª Vara Criminal da Capital.
De acordo com detalhes adicionais, a mãe da criança também teria sido vítima de abusos sexuais que teriam sido praticados pelo mesmo homem, no entanto, na ocasião, a família não teria acreditado na denúncia, segundo a polícia.
O crime aconteceu em novembro de 2009, em uma residência na Rua Santa Terezinha, Sítio São Jorge, e ele estava foragido desde então, há cerca de 15 anos. Ela era tratada por ele como neta de criação, uma vez que ele morava com a avó materna da vítima.
Na denúncia do Ministério Público, o homem teria ingerido bebida alcóolica e, após levar a neta para casa, alegou que iria dar um banho nela, momento em que praticou o abuso sexual. Ao final, a criança ainda teria sido ameaçada e reclamou de dores no órgão genitla.
Após descobrir o caso, familiares acionaram a polícia e, na ocasião, foi preso em flagrante pela Polícia Civil (PC). Ele permaneceu preso por cerca de um mês, até que foi posto em liberdade e fugiu. Ele permaneceu foragido por 15 anos, até o cumprimento de mandado.
Com a captura do acusado, ele deve permanecer detido até ser submetido a julgamento.
Denúncia de vizinhos
Ainda segundo a polícia, o idoso, que estava morando sozinho em São José da Lage, tinha o costume de guardar todo e qualquer lixo que pegava nas ruas, deixando no local um ambiente de insalubridade, não somente para ele, como para os vizinhos, que alegaram não mais suportar a convivência do idoso naquela região. Este fato também será denunciado às autoridades de saúde pública daquele município.