Ação da Secretaria Nacional de Segurança Pública, com apoio de todos os estados da federação, vai de 1º a 29 de março
Pelo menos 16 homens foram presos nesta sexta-feira, 1º por crimes relacionados à violência de gênero em Maceió, durante o primeiro dia da Operação Átria, que reúne mais de 160 policiais civis de Alagoas até o dia 29 de março.
A ação, que tem por objetivo combater crimes de violência praticados contra a mulher, em razão do gênero, acontece sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), tem abrangência nacional e busca desenvolver ações preventivas e repressivas, além de campanhas educativas, com a participação dos órgãos de segurança pública e demais instituições que combatem esse tipo de crime.
Em Alagoas, a Polícia Civil conta com o apoio do Comando de Aviação e integrantes da Secretaria de Segurança Pública. Para a delegada Ana Luiza, coordenadora das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAMs), a Polícia Civil já tem atuado principalmente nesse enfrentamento com ações repressivas.
“A Operação Átria está sendo efetivada aqui em Alagoas com a participação da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Civil. Foram mais de 160 policiais civis que atuaram diretamente, desse total, cem mulheres, em uma operação de extrema importância porque nós temos que atuar também de forma repressiva e não apenas preventiva, não apenas campanhas de conscientização”, disse.
Para o secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, que acompanhou a operação pessoalmente, as prisões demonstram o empenho das forças de segurança em garantir mais segurança para todas as mulheres alagoanas.
“Estamos num período simbólico, estamos com essa megaoperação durante todo o mês de Março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher. Apenas hoje já foram 16 prisões efetivadas. Com isso damos visibilidade às .ações de enfrentamento à violência doméstica familiar e, ainda, deixamos uma mensagem clara de que agressor de mulher não fica impune em Alagoas”, afirmou.