Os presidentes do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), elencaram a regulação da inteligência artificial como prioridade em 2024. De olho no pleito municipal deste ano, a corte eleitoral precisa aprovar até o próximo dia 5 uma minuta que define regras para o uso da tecnologia.
Ao se tornar mais acessível e barata, a IA generativa tem sido mais usada na disseminação de desinformação política e eleitoral. Levantamento da ONG Freedom House apontou que, em 2023, pelo menos 16 países viram casos de deepfakes —vídeos, imagens ou áudios criados artificialmente— para prejudicar candidatos ou gerar dúvidas em eleitores.
O debate para regular a tecnologia se dá no mesmo momento em que países como Brasil e Estados Unidos tentam fazer avançar regramentos para as redes sociais; as empresas mostram resistência a essa discussão.
No Café da Manhã desta quinta-feira (8), a repórter da Folha Patrícia Campos Mello discute como o deepfake pode impactar eleições, explica o uso que já é feito desse recurso de inteligência artificial e analisa de que forma ele alimenta o ambiente de desinformação das redes.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.