A ausência de Lionel Messi no amistoso entre Inter Miami e a seleção de Hong Kong, realizado no último domingo (4), gerou uma verdadeira “crise internacional”. Na última segunda-feira (5), o Governo da região administrativa especial da China emitiu comunicado reclamando do fato do argentino não ter atuado em pelo menos um tempo da partida,…
A ausência de Lionel Messi no amistoso entre Inter Miami e a seleção de Hong Kong, realizado no último domingo (4), gerou uma verdadeira “crise internacional”.
Na última segunda-feira (5), o Governo da região administrativa especial da China emitiu comunicado reclamando do fato do argentino não ter atuado em pelo menos um tempo da partida, que terminou com vitória por 4 a 1 do clube da MLS.
De acordo com o ministro de Cultura, Esportes e Turismo de Hong Kong, Kevin Yeung, foi combinado com a Tatler Asia, empresa organizadora do amistoso, que Messi jogaria pelo menos 45 minutos contra o selecionado local.
No entanto, o camisa 10 ficou apenas no banco de reservas e não entrou em campo, revoltando torcedores, políticos e praticamente todo mundo envolvido na partida.
Yeung também disparou contra o fato do astro não ter pisado no campo sequer para receber o troféu concedido pelo Governo local para o Inter Miami.
“Quando o 2º tempo começou sem Messi, imediatamente pedimos uma posição aos organizadores, pedindo que eles falassem com o Inter Miami para que Messi jogasse o mais rápido possível. Posteriormente, fomos informados pela Tatler Asia que Messi não jogaria porque estava machucado”, contou o ministro.
“Então, pedimos que outras medidas fossem adotadas, como Messi aparecer no campo para interagir com os fãs e receber o troféu. Infelizmente, isso não aconteceu, como todos vocês viram”, acrescentou.
Yeung destacou que as autoridades locais vão “pedir explicações” e “exigir providências” por parte dos organizadores
Em nota divulgada ainda no domingo (4), o Governo de Hong Kong disse que estava “profundamente desapontado” pelo fato de Messi não ter jogado, além de lamentar o fato dos “organizadores não terem dado uma explicação clara” sobre tudo.
“Muitos torcedores de Hong Kong estavam ansiosos com a partida, e muitos turistas viajaram com o intuito específico de assistir a essa partida. O Governo e todos os fãs de futebol estão desapontados com o fato de que Messi não jogou e não interagiu com os fãs mesmo depois dos pedidos feitos à organização”, escreveu.
Messi se explica
A “crise internacional” fez com que Messi tivesse que “se explicar” em coletiva do Inter Miami, nesta terça-feira (6), no Japão.
De acordo com o argentino, ele sentiu lesão durante sua participação no recente amistoso contra o Al Nassr, na Arábia Saudita, e preferiu não se arriscar em Hong Kong.
“Foi muito azar o fato de eu não poder jogar. Senti dores no adutor enquanto estava na Arábia. Realizei ressonância e o exame mostrou que eu tive um edema, mas que não era uma lesão grave. Treinei e tentei estar no jogo seguinte, mas não deu”, relatou.
“Perdi a partida em Hong Kong por dores musculares, é uma pena. Eu estava com muita vontade de jogar, ainda mais porque o estádio estava lotado. Era tão longe, e as pessoas estavam animadas. Mas, infelizmente, isso também faz parte do jogo”, seguiu.
“Tomara que um dia a gente possa voltar (a Hong Kong) e eu possa jogar. Foi uma pena. A turnê de pré-temporada está chegando ao fim e eu gostaria de jogar o último amistoso no Japão antes da gente voltar (aos Estados Unidos). Minha condição será reavaliada depois do treino de hoje e isso determinará se vou jogar ou não. Já me sinto muito melhor”, encerrou.
O Miami pega o Vissel Kobe, do Japão, nesta quarta-feira (7), às 7h (de Brasília).