A Polícia Civil de Alagoas instaurou inquérito nesta quarta-feira, 24, para apurar o caso de um possível artefato explosivo dentro das instalações do Estádio Rei Pelé, no bairro do Trapiche da Barra. Por volta das 17 h de ontem, um funcionário do Estádio Rei Pelé encontrou próximo ao muro uma caixa de papelão amarrada com…
A Polícia Civil de Alagoas instaurou inquérito nesta quarta-feira, 24, para apurar o caso de um possível artefato explosivo dentro das instalações do Estádio Rei Pelé, no bairro do Trapiche da Barra.
Por volta das 17 h de ontem, um funcionário do Estádio Rei Pelé encontrou próximo ao muro uma caixa de papelão amarrada com um arame. Desconfiado de que seria um explosivo, ele acionou a Polícia Militar, por meio do 190, e informou o caso. O Esquadrão Antibomba, do Bope, esteve no local, isolou a área e detonou o suposto explosivo.
“Uma contraprova do artefato será entregue ao Instituto de Criminalística para saber que material era aquele que estava dentro da caixa de papelão. A informação que tivemos é a de que a caixa estava cheia de pedras e um produto escuro, que leva a crer que seja pólvora. Mas só quem poderá dizer é o IC”, informou o delegado Nivaldo Aleixo, titular do 3º Distrito Policial, em entrevista à TV Ponta Verde.
O delegado disse ainda que já enviou ofício à direção do Rei Pelé solicitando as imagens das câmeras de segurança na área interna e parte externa do estádio. “Pedi as imagens a partir das 12h de ontem. As câmeras vão ajudar muito. Podem dizer que o suspeito pode ter escondido o rosto com boné ou outra coisa, mas há outras características que podem ser analisadas para chegar ao autor”, ressaltou o delegado.
O funcionário do estádio que encontrou o artefato e o capitão do Bope, responsável pela guarnição do Esquadrão Antibomba, devem prestar depoimento sobre o caso na próxima sexta-feira, 26.
Ainda conforme dados do delegado, o modus operandi usado neste caso é bem parecido com os dois casos registrados na região no ano de 2022 quando um funcionário do Hospital Geral do Estado (HGE) perdeu uma mão e um catador de material reciclável, os dedos.
“Ainda é prematuro dizer que foi torcida organizada. Pode ser um elemento que faça parte de alguma torcida ou não. Mas isso é um vândalo, um criminoso. Vai que uma criança ou um idoso passe pelo local no momento. Podia ter causado a morte de uma pessoa”, falou o delegado.
A Polícia Civil pede que quem tiver informações sobre o autor do caso entre em contato por meio do 181. O sigilo é garantido.
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