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EUA voltam a atacar Houthis no Iêmen – 24/01/2024 – Mundo

As forças militares dos Estados Unidos realizaram mais ataques no Iêmen na madrugada desta quarta-feira (24), destruindo dois mísseis anti-navio dos Houthis que estavam direcionados ao Mar Vermelho e se preparavam para serem lançados. A informação foi confirmada por comunicado militar dos Estados Unidos.

Os ataques dos Estados Unidos, que ocorreram por volta das 2h30 (20h30 no horário de Brasília), são os mais recentes contra o grupo apoiado pelo Irã devido aos seus ataques a navios no Mar Vermelho, e seguiram uma rodada maior de ataques no dia anterior.

Os Houthis, que controlam as partes mais populosas do Iêmen, afirmam que seus ataques são em solidariedade aos palestinos, enquanto Israel ataca Gaza. Os ataques têm perturbado o transporte marítimo global e aprofundado a preocupação sobre o que as consequências da guerra entre Israel e Hamas possam desestabilizar o Oriente Médio.

“As forças dos Estados Unidos identificaram os mísseis em áreas controladas pelos Houthis no Iêmen e determinaram que eles representavam uma ameaça iminente aos navios mercantes e às embarcações da Marinha dos Estados Unidos na região”, afirmou o Comando Central Militar dos Estados Unidos.

“As forças dos Estados Unidos subsequentemente atacaram e destruíram os mísseis em autodefesa.”

Desde que os Estados Unidos começaram a atacar locais militares dos Houthis no Iêmen em 11 de janeiro, o Pentágono afirma ter destruído ou danificado mais de 25 instalações de lançamento e implantação de mísseis e mais de 20 mísseis.

Afirma ainda ter atacado drones, radares costeiros e capacidades de vigilância aérea dos Houthis, bem como áreas de armazenamento de armas.

“Temos nos concentrado muito em atacar coisas que eles têm usado para realizar ataques contra o transporte marítimo internacional e marinheiros, e isso continuará sendo nosso foco”, disse o porta-voz do Pentágono, Major General Patrick Ryder, em uma coletiva de imprensa nesta terça (23).

Ryder observou que o último ataque dos Houthis foi em 18 de janeiro, sugerindo que as ações estão tendo impacto.

“Desde então, realizamos vários ataques em autodefesa, quando havia uma ameaça iminente ou um lançamento antecipado”, disse ele.

A estratégia emergente de Biden no Iêmen visa enfraquecer os militantes Houthis, mas está longe de tentar derrotar o grupo ou confrontar diretamente o Irã, o principal patrocinador do grupo, afirmam especialistas.

A estratégia – uma combinação de ataques militares limitados e sanções – parece ter como objetivo punir os Houthis enquanto tenta limitar o perigo de um conflito mais amplo no Oriente Médio.

Fonte: Folha de São Paulo

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