Os três policiais militares, envolvidos na morte do empresário Marcelo Barbosa Leite durante uma abordagem em novembro de 2014 na cidade de Arapiraca, receberam promoções dentro da Polícia Militar de Alagoas. Os PMs, que são lotados no 3º BPM, passaram da patente de Cabo para 3º Sargento. A informação foi divulgada nas redes sociais do…
Os três policiais militares, envolvidos na morte do empresário Marcelo Barbosa Leite durante uma abordagem em novembro de 2014 na cidade de Arapiraca, receberam promoções dentro da Polícia Militar de Alagoas.
Os PMs, que são lotados no 3º BPM, passaram da patente de Cabo para 3º Sargento. A informação foi divulgada nas redes sociais do próprio batalhão.
Os acusados já foram denunciados em abril deste ano pelo Ministério Público Estadual pelos crimes de homicídio doloso, fraude processual e denunciação caluniosa.
O Alagoas 24 Horas entrou em contato com a 5ª Seção da PM/AL, responsável pela comunicação da Corporação, e aguarda posicionamento sobre o assunto.
Relembre o caso – No dia 14 de Novembro de 2022, o empresário Marcelo Barbosa Leite foi atingido por um tiro de fuzil durante uma abordagem policial do 3º BPM. Devido ao tiro, Marcelo perdeu um rim, o baço e parte do intestino. Ele estava internado no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, logo depois foi transferido para a Santa Casa de Misericórdia, em Maceió. Devido as complicações em seu quadro de saúde, Marcelo foi transferido para uma UTI do Hospital Beneficência Portuguesa do Mirante, em São Paulo. Marcelo chegou a passar por uma cirurgia, mas não resistiu e faleceu 21 dias após a abordagem.
Uma comissão especial de delegados, formada por Sidney Tenório, Cayo Rodrigues e Fillipe Caldas, foi nomeada para investigar o caso. O Ministério Público Estadual determinou a realização da reprodução simulada da abordagem, ocorrida no dia 16 de janeiro de 2023.
No início de fevereiro deste ano, os três militares que integravam a guarnição foram indiciados pela Polícia Civil. O comandante da guarnição, apontado como autor dos disparos contra o empresário foi indiciado pelos crimes de homicídio doloso, fraude processual e denunciação caluniosa. O segundo militar foi denunciado por fraude processual e denunciação caluniosa e, o terceiro, por fraude processual.
Veja o arquivo de matérias sobre o caso:
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