Maria Gildete da Paz, de 44 anos. Este é o nome da mulher espancada que se encontra intubada no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, há aproximadamente quinze dias. No último dia 28, papiloscopistas foram acionados por meio do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid) e coletaram digitais da paciente, antes sem identificação. A família já foi identificada e acionada pelo hospital.
Com o cadastro encontrado no banco de dados do Instituto de Identificação da Polícia Científica, que também integra o Plid, o Serviço Social do HGE manteve contato com o serviço social da cidade de origem da paciente, Campo Alegre, e a família foi localizada. A irmã de Maria Gildete, inclusive, foi ao HGE na tarde passada.
“É um trabalho gratificante, com pessoas comprometidas, engajadas, com um objetivo único. Cada órgão que integra o Plid é de extrema importância. Esse trabalho da papiloscopia já nos permitiu identificar muitas pessoas que chegam sem documentação ao HGE ou em outras unidades, pois diante do quadro em que elas se encontram torna-se impossível se comunicarem. Agora a torcida é por sua recuperação”, afirma a promotora de Justiça e coordenadora do Plid/AL, Marluce Falcão.
A Delegacia da Mulher foi informada das circunstâncias do fato pelo Ministério Público, por existir causa provável da existência de crime, passando a Delegada Ana Luiza Nogueira a adotar as providências cabíveis para apuração.