Começou pela CNN Portugal, com relatório do órgão de segurança interna do país estimando “a presença de mil elementos ligados ao PCC”.
Em seguida, o Guardian publicou que o grupo “fundado numa prisão de São Paulo e que os EUA agora chamam de um dos mais poderosos do mundo” cresceu nos últimos cinco anos e estaria fornecendo “boa parte da cocaína da Europa”.
Por fim, na Economist desta semana, “Gangue vira global”, associando-se a grupos como o italiano ‘Ndrangheta. “Acredita-se que os membros do PCC estejam presentes em meia dúzia de países europeus, inclusive Grã-Bretanha”, sublinha. Abaixo, com o enunciado “Uma carreira cada vez mais longa”, o gráfico do avanço recente na apreensão de cocaína na Europa:
A revista e o jornal britânicos ouvem o promotor de Presidente Prudente voltado ao grupo, Lincoln Gakiya, e outras fontes, como InSight Crime, consultoria de Washington dedicada ao crime na América Latina, e um especialista ligado à Universidade de Chicago, com livro recente sobre o PCC.
A Economist encerra dizendo que o Ministério Público de São Paulo tem investigado “prefeitos e vereadores” e que “o estágio final da transição para uma máfia global é a penetração na política”.
Paralelamente, a agência Associated Press despachou que a polícia paulista “prendeu um homem de 24 anos e deteve outros 33 indivíduos que transportavam drogas ingeridas para a Europa, segundo o secretário de Segurança Pública do Estado”. Os 33 foram liberados após depoimento.
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