Negociadores de Israel e do Hamas passaram a quarta-feira (22) definindo detalhes do acordo fechado entre as partes em guerra. Pelo que está no papel, a medida vale a partir da manhã desta quinta (23) e prevê quatro dias de cessar-fogo, com a liberação diária de 12 a 13 reféns do grupo terrorista —até chegar a 50, dos cerca de 240 sob custódia.
Tel Aviv divulgou uma lista de prisioneiros palestinos que devem ser liberados como parte do acordo. A trégua, celebrada por líderes mundiais como uma chance para o diálogo, se dá em um ponto de agravamento da situação humanitária na Faixa de Gaza e de aumento da pressão sobre Israel devido à proporção dos ataques no território.
Mas o alcance do acordo, em um cenário de conflito tão deflagrado, ainda é incerto. Autoridades de Israel disseram que o objetivo na guerra —acabar com o Hamas— continua, e que o país segue de guarda. O Hamas afirmou que se mantém “com o dedo no gatilho”.
O Café da Manhã desta quinta-feira (23) explica o que está por trás do primeiro acordo feito entre Israel e Hamas nesta guerra, analisa os riscos que cercam a medida e discute o significado dela a essa altura do conflito. O podcast entrevista o jornalista Diogo Bercito, especializado em estudos árabes, que foi correspondente da Folha em Jerusalém.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelas jornalistas Gabriela Mayer e Magê Flores, com produção de Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.