O bloco onde um apartamento foi incendiado, dentro de um condomínio no bairro de Antares, continua interditado temporariamente pela Defesa Civil de Maceió na manhã desta quarta-feira, 1º. A medida visa garantir a segurança dos moradores enquanto o laudo do órgão não é divulgado. Ainda há avaliação sobre a situação da rede elétrica e da tubulação para gás.
Em contato com o TNH1, a síndica do residencial, identificada como Elaine, destacou que os moradores aguardam a liberação, ainda sem previsão, para retornar para os apartamentos que não foram atingidos pelo fogo, já que as chamas combatidas pelos bombeiros na última tarde não se alastraram para os imóveis vizinhos. Ao todo, foram 50 unidades interditadas no bloco.
“Moro há oito anos e nunca vi algo assim. Felizmente, temos seguro predial e estamos no aguardo para saber o que vai ser feito. O que nós ficamos sabendo é que a mulher que colocou fogo é amiga dos moradores, que são inquilinos. A proprietária do apartamento, inclusive, ontem mesmo esteve conosco e também está acompanhando o que está sendo feito””, afirmou.
“Os moradores estão muito assustados. Algumas pessoas procuraram abrigo na casa de familiares, outras estão por aqui também acompanhando. Mas no momento, ninguém pode voltar para as suas casas”, continuou a síndica.
Após o laudo da Defesa Civil, uma perícia vai ser realizada pela polícia para colher mais elementos que devem ser inseridos na investigação. A mulher que causou o incêndio deve responder pelo crime de incêndio em casa habitada.
O incêndio – O Corpo de Bombeiros foi acionado, no final da tarde de terça-feira, 31, para combater um incêndio no apartamento de um prédio no bairro de Antares, em Maceió. Os moradores do bloco foram retirados rapidamente do local, pois havia registro de muita fumaça, e continuam, até a manhã do dia 1º de novembro, sem poder retornar para os imóveis.
De acordo com informações apuradas pela reportagem do TNH1, uma mulher causou as chamas de forma intencional. Ela invadiu o condomínio e colocou fogo no apartamento situado no 3º andar. Ainda segundo os relatos, a suspeita tinha uma relação de proximidade com os moradores do imóvel, e brigou com eles ao cobrar uma dívida financeira.
A Polícia Militar destacou que a suspeita de atear fogo ficou com queimaduras e precisou ser internada no Hospital Geral do Estado. O quadro clínico dela não foi divulgado.
Ainda durante o trabalho do Bombeiros, as equipes da Defesa Civil foram enviadas para avaliar os danos e riscos do local.