Nesta sexta-feira (27), a Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) abriu um inquérito para investigar a morte do reeducando José Rodrigo Santos da Silva, que ocorreu dentro do Presídio de Segurança Máxima na madrugada dessa quinta-feira (26), em Maceió.
A apuração vai ficar a cargo da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O delegado Thiago Prado divulgou que a vítima estava presa desde 2022, por assalto a mão armada em Coruripe.
José foi estrangulado e atingido com golpes de arma branca pelo colega de cela, depois da vítima tentar sufocar o suspeito enquanto dormia. O homem então despertou e revidou, atacando o colega com o golpe conhecido como “mata-leão”. Ele contou também que depois usou uma lâmina de barbear para finalizar o crime.
O suspeito estava preso desde 2014, quando foi detido por tráfico de drogas e homicídio na cidade de Penedo. Ele estava no Presídio do Agreste e havia sido transferido para a capital.
Prado informou que o autor deverá ser responsabilizado criminalmente por mais um homicídio, o que acrescentaria ao tempo de pena dentro do sistema prisional.
Corpo foi encontrado durante revista de rotina
Em nota enviada ao TNH1, a Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) disse que o corpo do reeducando foi encontrado por policiais penais durante revista de rotina na Penitenciária de Segurança Máxima (PenSM), na parte alta de Maceió.
“Após a constatação do óbito foi acionada a coordenação operacional da Polícia Penal, que tomou todas as providências necessárias, como o isolamento do local. A Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) esclarece que vai abrir um procedimento administrativo para apurar a morte do reeducando, e que a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi devidamente acionada, assim como a Polícia Científica”, disse, na nota, a Seris.
