O ministro do Interior da Coreia do Sul, Lee Sang-min, apresentou sua renúncia neste domingo (8), após a declaração fracassada da lei marcial que desencadeou uma profunda crise política no país, informou a imprensa.
Lee renunciou “em grave reconhecimento de sua responsabilidade por não servir bem à cidadania e ao presidente”, afirmou o jornal JoongAng Ilbo.
O presidente Yoon Suk Yeol aceitou a renúncia, segundo a mesma fonte.
Tanto Lee quanto Yoon, que na terça-feira declarou a lei marcial para retirá-la algumas horas depois, estão sendo investigados por suposta insurreição.
O presidente sul-coreano sobreviveu no sábado (7) a uma moção para destituí-lo graças ao boicote dos deputados de seu partido e em meio a protestos nas ruas sob temperaturas congelantes.
Também neste domingo, o ex-ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, foi preso, informou a imprensa local. Ele havia renunciado ao cargo após a breve suspensão do governo civil, quando Yoon enviou soldados e helicópteros ao Parlamento.
Kim já estava proibido de viajar para fora do país.
A polícia abriu uma investigação contra Yoon, Kim e outros por suposta insurreição.
A Procuradoria-Geral não estava imediatamente disponível para comentar a prisão de Kim, relatada pela agência de notícias Yonhap e outros veículos de mídia local na manhã de domingo.