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Perícia conclui que explosão em residencial foi causada por vazamento e confinamento de gás

A Polícia Científica de Alagoas confirmou nesta sexta-feira, 06, durante coletiva de imprensa, que a explosão que resultou na morte de três pessoas no Residencial Maceió I, no início do mês passado, foi ocasionada pelo vazamento e confinamento de gás. Ainda segundo os peritos criminais, as investigações apontam que o epicentro da explosão estaria nas…


A Polícia Científica de Alagoas confirmou nesta sexta-feira, 06, durante coletiva de imprensa, que a explosão que resultou na morte de três pessoas no Residencial Maceió I, no início do mês passado, foi ocasionada pelo vazamento e confinamento de gás.

Ainda segundo os peritos criminais, as investigações apontam que o epicentro da explosão estaria nas proximidades do banheiro do apartamento 731 B, imóvel que armazenava de forma indevida botijões de gás.

A tragédia atingiu um raio de cerca de 155 metros e resultou no desabamento do prédio. Após a explosão, os peritos conseguiram identificar crateramentos no terreno, que indicou a origem do desastre. Outros pontos avaliados que ajudaram a confirmar a origem da explosão foram as coletas de amostras de solo e gás, que passaram por análises químicas.

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Ao todo, a perícia coletou, durante o processo de investigação, 52 vestígios e realizou cerca de 35 exames no Laboratório de Química Forense. Entre os procedimentos que tiveram destaques foram os testes com microscópio eletrônico de varredura, que buscaram padrões em fissuras, rachaduras e microfissuras nos materiais encontrados na área do epicentro. A intenção era entender melhor a dinâmica da explosão.

Além das análises químicas, os peritos apontaram que modificações irregulares na estrutura do edifício contribuíram para a magnitude da tragédia. O perito Marcelo Velez, que participou da investigação, explicou que o térreo do bloco, responsável por sustentar os apartamentos superiores, sofreu alterações que poderiam ter enfraquecido a estrutura como um todo. Essas mudanças, feitas sem a devida inspeção e aprovação de um engenheiro projetista, podem ter amplificado o impacto da explosão.

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O CASO

A tragédia aconteceu na madrugada do dia 7 de novembro, quando uma suposta explosão de um botijão de gás, por volta das 4h, causou o desabamento de parte do Residencial Maceió 1. A explosão resultou na morte de três pessoas: dois adultos, incluindo Gilvan, e o menino Tharlysson. Outros moradores ficaram feridos.

A força da explosão foi tamanha que o tremor foi sentido em toda a área ao redor do prédio, causando danos significativos. Pelo menos oito apartamentos foram destruídos, e a Defesa Civil interditou um total de 20 imóveis por questões de segurança.

Uma grande operação de resgate foi montada pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil para socorrer as vítimas e garantir o isolamento da área afetada. O caso segue sendo investigado pelas autoridades para esclarecer as causas da explosão.

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Fonte: Alagoas 24 Horas

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