Ela ainda tinha lesões no rosto e nos braços. A causa da morte foi atribuída a afogamento e hipotermia.
Os relatos das novas testemunhas foram revelados pela jornalista Marti Rulli no livro ‘Natalie Wood and the Devil She Knew’ (‘Natalie Wood e o Demônio que ela conheceu’, em tradução livre). A obra tem lançamento previsto para breve nos Estados Unidos. Segundo Rulli, os novos relatos em torno do ocorrido dizem que Wood foi ouvida gritando antes de desaparecer no mar.
“O caso permanecerá aberto enquanto Robert Wagner estiver vivo porque ele é o suspeito”, disse Rulli na entrevista ao RadarOnline. “Ainda tenho esperança de que a promotoria de Los Angeles considere adequado deixar que as fortes evidências anteriores e as novas evidências que reuni tragam justiça ao assassinato de Natalie”.
Rulli prometeu divulgar a íntegra dos relatos das novas testemunhas em seu livro.
“A razão pela qual as testemunhas não se manifestaram antes é porque, na época, o caso foi declarado um acidente tão rapidamente que elas simplesmente ignoraram o que viram ou ouviram”, explicou a autora.
Rulli adiantou que uma de suas fontes é um homem que tinha 17 anos e trabalhava como pescador em um barco ancorado próximo ao iate de Richard Wagner.
“Isso ainda o incomoda e ele queria me contar o que sabia”, contou a autora. “Ele ouviu uma discussão e me disse que ouviu os gritos de Natalie que o deixaram desconfortável. Mas ele não denunciou à polícia porque pensou que era um caso de afogamento aberto e encerrado”.
A fala da nova testemunha faz coro a um relato prévio do capitão do iate, Dennis Davern. Ele já contou em outros depoimentos que a atriz e o ator tiveram uma discussão acalorada após Wagner a acusar de ter tido um affair com Christopher Walken durante o período dos três no barco.
Os representantes do ator Robert Wagner ainda não se posicionaram sobre o livro de Marti Rulli. O artista sempre negou as acusações o apontando como responsável pela morte de Wood. As duas celebridades foram casadas entre 1957 e 1962. Depois os dois retomaram o relacionamento, voltando a trocar alianças em 1972.
